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Capital Fluminense

Fábrica irregular de suplementos é interditada na Zona Oeste do Rio

Na ação conjunta entre o Procon-RJ e a Delegacia do Consumidor, um funcionário identificado como responsável pela empresa foi conduzido para prestar esclarecimentos

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(Foto: Divulgação)

Uma fábrica de suplementos foi interditada, nesta terça-feira (25), no bairro de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, durante fiscalização conjunta entre o Procon-RJ e a Delegacia do Consumidor (Decon). A ação ocorreu após denúncia de que o estabelecimento utilizava selos de qualidade internacional, como FDA, sem autorização, além de remarcar produtos com a validade expirada e utilizar amido de milho na composição dos suplementos.

Durante a ação desta terça, os agentes encontraram sacos de 25 quilos de amido de milho, identificados com etiqueta original do fabricante, com rótulos sobrepostos da empresa fiscalizada, tipificando o produto como creatina, um tipo de suplemento alimentar. Além disso, foram achados produtos vencidos e mais de três mil quilos de suplementos sem qualquer informação sobre procedência ou validade. Eles seriam envasados em embalagens com rótulos como se fossem importados.

De acordo com o Procon-RJ, a interdição ocorreu de forma cautelar visando a segurança do consumidor. Um processo administrativo seguirá e o estabelecimento terá 15 dias para apresentar defesa, conforme destacou o presidente do órgão público Cássio Coelho.

“Nesta operação, em especial, estamos protegendo a saúde dos consumidores que utilizam desses suplementos visando um melhor condicionamento físico, mas que podem ter efeitos adversos devido às irregularidades encontradas. É muito importante que o consumidor pesquise sobre os produtos que serão consumidos, atente-se aos lacres, validades, aspecto do produto e reputação da empresa e, caso desconfie de algo, denuncie ao Procon Estadual”, explicou Coelho

Já a delegada Carina Bastos, titular da Decon, ressaltou a importância da integração entre a Secretaria de Polícia Civil e o Procon-RJ. “É essencial essa parceria para coibir práticas abusivas e criminosas visando proteger a saúde dos consumidores”, enfatizou.

Diante das irregularidades encontradas, além da interdição do local, um funcionário foi conduzido para sede da Decon. O homem, que foi identificado como responsável pela empresa, foi levado para prestar esclarecimentos.

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