Capital Fluminense
Entregadora do IFood denuncia vice-diretor da UFRJ por agressão: ‘Tudo por causa de uma coca-cola’
Adelline Costa Toledo, de 34 anos, conta que Humberto Soares da Silva a chutou várias vezes após ter se recusado a pagar pelo pedido, alegando que faltava o refrigerante. Caso aconteceu no imóvel do professor na Rua Barão de Itapagibe, na Tijuca
A entregadora do IFood Adelline Costa Toledo, de 34 anos, acusa o professor Humberto Soares da Silva, vice-diretor da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), de tê-la agredido durante a entrega de um pedido em seu apartamento na Tijuca, Zona Norte do Rio. O caso aconteceu em um imóvel localizado na Rua Barão de Tapagibe, 71, na última terça-feira (14).
Adelline conta que, no momento da entrega, Humberto teria iniciado a discussão, reclamando da falta de um refrigerante de 2L que ele havia pedido.
“Quando eu cheguei lá, ele me perguntou onde estava a coca-cola de dois litros que ele tinha pedido e eu expliquei que o restaurante só tinha me dado a comida, sem bebida nenhuma. Ele ainda insinuou que eu teria roubado o refrigerante dele, que tinha deixado na minha moto”, disse.
Em seguida, o professor teria pego a comida e se recusado a pagar, mandando a entregadora voltar ao restaurante.
“Ele tentou fechar a porta e eu botei meu pé para impedir que ele ficasse sem pagar. Falei que entraria em contato com o IFood para resolver o problema, mas que ele não poderia ficar com a comida. Foi aí que ele começou a me chutar várias vezes. Na hora eu não tive reação de pegar o celular para filmar, nunca imaginei que eu passaria por uma situação dessas. Foi só depois de um minuto e meio que eu pensei nisso”, contou Adelline, que trabalha com delivery de comida há 10 anos.
Após o acionamento da polícia, Adelline Toledo e Humberto da Silva foram conduzidos à 6ª DP (Cidade Nova), onde prestaram depoimento e foram liberados.
Por meio de nota, a Polícia Civil informou que, de acordo com a 6ª DP (Cidade Nova), o caso foi encaminhado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim).
Até a publicação desta reportagem, a Super Rádio Tupi não havia conseguido contato com o professor Humberto Soares da Silva e nem com a Universidade Federal do Rio de Janeiro para um posicionamento sobre o caso.