Capital Fluminense
Em nova assembleia, funcionários da Comlurb decidem pela manutenção da greve
Categoria não aceitou a oferta da Prefeitura de um reajuste salarial acumulado de 10% ao longo de 2022Os funcionários da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) irão continuar em greve na cidade do Rio de Janeiro. Os trabalhadores decidiram, em nova assembleia realizada na tarde desta quinta-feira (31), rejeitar mais uma vez o acordo proposto no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e seguir com a paralisação, que teve início na última segunda-feira (28).
A categoria não aceitou a oferta da Prefeitura de um reajuste salarial acumulado de 10% ao longo de 2022. Tratava-se da mesma proposta formalizada, em conjunto pelo Ministério Público do Rio e a Comlurb, durante a audiência de conciliação realizada na tarde da última quarta-feira (30). Ela previa um aumento de 6% em março, 2% em agosto e cerca de mais 2%, de acordo com o reajuste municipal, em novembro.
Em entrevista para a reportagem da Super Rádio Tupi, uma agente de preparo de alimentos, que se identificou apenas como Adriana, destacou que a paralisação vai além dos garis. “A greve não é dos garis. A greve é da Comlurb, dos funcionários da Comlurb, são das pessoas que estão correndo atrás. Eu trabalho em cozinha há 12 anos e a gente não tem insalubridade. As escolas que eu trabalho, que são CIEPs, são sujas, com esgoto aberto… As diretoras tentam, mas também não chegam onde é para chegar”, declarou.
Entre as reivindicações da categoria está um reajuste de 25% nos salários; 25% no tíquete alimentação; e a conclusão do Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS). Além disso, os trabalhadores da Comlurb pedem o pagamento de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e a implantação do adicional de insalubridade para os Agentes de Preparo de Alimentos (APA).