Capital Fluminense
Caso Henry: Testemunhas não localizadas podem ser chamadas novamente para prestar depoimento
Fase preliminar do julgamento da morte do menino Henry Borel começa esta semana
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Henry Borel (Foto: Reprodução)
Cinco importantes testemunhas de acusação no caso Henry Borel não foram localizadas pela Justiça. O depoimento delas é considerado essencial pelo Ministério Público estadual e, caso não compareçam, todas serão novamente intimadas para prestar depoimento em outra sessão.
A fase preliminar do julgamento da morte do menino começa esta semana com a primeira audiência de instrução do caso, que acontece na próxima quarta-feira (6).
Em alguns dos casos, apesar da testemunha não ter sido pessoalmente intimada, o oficial de Justiça deixou recados com familiares ou amigos. Por isso, o promotor do caso, Fábio Vieira, acredita que elas possam comparecer. Outras sete testemunhas de acusação foram encontradas e convocadas para a audiência, entre elas o pai de Henry, Leniel Borel, e investigadores do caso.
As cinco testemunhas não localizadas são as médicas do hospital onde o menino chegou já morto Maria Cristina Souza Azevedo e Viviane dos Santos Rosa, o executivo do hospital Pablo dos Santos Meneses, a ex-babá de Henry Thayná Oliveira e a ex-mulher de Jairinho, Ana Carolina Ferreira Neto, que reafirma o histórico de violência do ex-vereador.
Jairinho e Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, são acusados de homicídio triplamente qualificado, tortura e coação de testemunhas. O menino, de 4 anos, morreu no último dia 8 de março. Os laudos apontaram 23 lesões por ação violenta no seu corpo.
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