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Campanha de prevenção da Aids é lançada na cidade do Rio

Entre os dias 1º e 8 de dezembro, a campanha promoverá o tema, reforçando a importância do diagnóstico precoce

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Campanha Livre é saber tem o objetivo de estimular e conscientizar sobre a importância da testagem do HIV
Campanha Livre é saber tem o objetivo de estimular e conscientizar sobre a importância da testagem do HIV
Campanha Livre é saber tem o objetivo de estimular e conscientizar sobre a importância da testagem do HIV

Campanha Livre é saber tem o objetivo de estimular e conscientizar sobre a importância da testagem do HIV

A Prefeitura do Rio, numa ação conjunta entre a Secretaria Municipal de Saúde e a Secretaria Municipal de Governo e Integridade Pública (SEGOVI), por meio da Coordenadoria Executiva de Diversidade Sexual, lançou nesta quarta-feira (01), no Museu de Arte do Rio (MAR), a campanha Livre é saber que, para marcar o Dia Mundial de Luta contra a Aids, estimula e conscientiza sobre a importância da testagem do HIV.

Entre os dias 1º e 8 de dezembro, a campanha promoverá o tema, reforçando a importância do diagnóstico precoce para o início do tratamento e controle da infecção.

Ao longo de uma semana inteira dedicada à testagem do HIV/Aids, a divulgação da campanha Livre é viver ocorrerá nas redes sociais da Prefeitura e em unidades de saúde, lembrando que a liberdade de levar uma vida saudável é possível se a infecção estiver controlada.

Além disso, nesta quarta-feira, o Cristo Redentor, a Câmara Municipal do Rio, os Arcos da Lapa, o Parque Madureira e o Centro Administrativo São Sebastião, sede da Prefeitura, serão iluminados de vermelho, marcando o Dia Mundial de Luta contra a Aids e a ação Dezembro Vermelho, que buscam a conscientização sobre a doença e suas formas de prevenção.

“A estimativa do Ministério da Saúde é de que, hoje, cerca de 135 mil brasileiros vivem com HIV/Aids sem saber que estão infectados. A testagem é a única maneira de interromper a cadeia de transmissão. O Rio de Janeiro já foi a cidade que mais testava em todo o país e queremos retomar essa posição, minimizando o estigma em torno disso. Temos que naturalizar a testagem: não existe grupo de risco, mas sim comportamento de risco, e toda pessoa sexualmente ativa deve se testar a cada seis ou doze meses, ainda mais sendo o teste tão acessível na nossa rede de Atenção Primária à Saúde. Quanto mais cedo se descobre a infecção, melhor será a qualidade de vida do paciente. Testar-se é cuidar da sua saúde e dos outros” – disse o coordenador executivo da Diversidade Sexual, Carlos Tufvesson.

Muito além de um debate restrito ao mês de dezembro, o HIV/Aids é um assunto da rotina da saúde pública do Município do Rio. As clínicas da família e os centros municipais de saúde disponibilizam, durante todo o ano, testes de HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) para todos os cidadãos. Caso o resultado seja positivo, o SUS fornece o tratamento integral na unidade de referência mais próxima da casa do paciente.

“O diagnóstico precoce é fundamental para a qualidade de vida de portadores de HIV, e ele só é possível fazendo o teste. As unidades de Atenção Primária estão preparadas para acolher os usuários e realizar a testagem de diferentes ISTs. Além disso, o SUS garante o tratamento gratuito, que é feito com a combinação de medicamentos que são bem aceitos e apresentam efeitos colaterais mínimos. Um paciente que segue corretamente o tratamento pode chegar a uma carga viral indetectável e não transmite mais o vírus. Testar é garantir segurança e qualidade de vida” – afirmou o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

O secretário municipal de Governo e Integridade Pública, Marcelo Calero, ressaltou que a campanha pretende desconstruir o estigma em torno da infecção, por meio de uma abordagem acessível do tema:

“Cabe ao poder público oferecer à população não só o acompanhamento médico, mas também a informação. O objetivo da campanha é promover, de maneira fluida e natural, o diálogo sobre um tema que, infelizmente, para alguns ainda é tabu. O cidadão precisa compreender que saber e tratar é o que lhe permite levar uma vida saudável. Desmistificar os mitos em torno da infecção pelo HIV é essencial para um efetivo combate ao preconceito”, disse o secretário.