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Bossa Nova é declarada patrimônio histórico e cultural do Rio

Para muitos estrangeiros, o gênero musical foi a primeira referência sobre a cidade e o Brasil

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Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Foto: Reprodução

A Câmara Municipal do Rio aprovou, nesta terça-feira (03), a derrubada do veto do Poder Executivo e garantiu a promulgação da lei que reconhece a Bossa Nova como Patrimônio Histórico e Cultural Imaterial da Cidade do Rio de Janeiro. Para muitos estrangeiros, o gênero musical, criado na Zona Sul do Rio ao final da década de 1950, talvez tenha sido a primeira referência sobre a cidade e, consequentemente, sobre o Brasil.

“A Bossa Nova é uma referência mundial do Brasil e do Rio de Janeiro. É mais do que um patrimônio. Quem nunca se encantou ou se emocionou com os versos de Tom e Vinicius? Foi um movimento musical que fez história e está marcado para sempre na alma de todo o carioca”, diz Carlo Caiado (PSD), presidente da Câmara dos Vereadores, e um dos autores do projeto, ao lado do vereador Cesar Maia (PSD).

O estilo, que teve entre seus principais expoentes dois cariocas, Tom Jobim e Vinícius de Moraes, fez o mundo inteiro conhecer os versos de sua mais famosa canção, “Garota de Ipanema”, que segue até hoje influenciando artistas mundo afora.

A Bossa Nova surge a partir de reuniões casuais de um grupo de jovens músicos cariocas em apartamentos dos bairros de Copacabana e Ipanema. Um desses pontos de encontro era a casa de Nara Leão. Em 1957, eles já se reuniam para compor. Participavam compositores como Billy Blanco, Carlos Lyra e Roberto Menescal.

Em 1958, o movimento musical aparecia pela primeira vez ao público, no show de nome improvisado “Sylvinha Telles e um grupo bossa-nova”. Mas foi em 1959 que o estilo surgiu de vez, com o lançamento de “Chega de Saudade”, canção de Tom e Vinícius que deu nome ao primeiro LP de João Gilberto. O sucesso entre jovens universitários logo ecoou e a popularidade ganhou o país e o mundo nos anos 1960. A Bossa Nova carioca, também de Edu Lobo, Marcos Valle, Eumir Deodato, Wanda Sá, Francis Hime e Dorival Caymmi, tornava-se um símbolo cultural brasileiro.

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