Cadeirante sofre para conseguir entrar em ônibus no Rio

A aposentada Sônia Cristina, de 51 anos, sofre diariamente para conseguir se locomover pelas ruas da cidade do Rio.

Ela conta que raramente encontra um ônibus que esteja com elevador para cadeirantes funcionando.

São horas esperando por um coletivo com acessibilidade na zona norte do Rio.

O que conforta o coração dela é a solidariedade dos motoristas que costumam pegá-la até nos braços para que ela consiga embarcar em uma viagem.

“Eu me sinto totalmente desprezada, humilhada. A vida de um cadeirante é muito complicada. Como mulher, eu me sinto largada. Se não for a boa vontade das pessoas na rua, o deficiente não consegue sobreviver. Essa é a realidade”, destacou a aposentada.