Esportes
Cadastro biométrico nos estádios do Rio poderá impedir entrada de torcedores violentos
Projeto de lei do deputado Carlinhos BNH está em tramitação na Alerj
Por conta das brigas entre torcidas organizadas de Flamengo e Vasco no último domingo na cidade do Rio, o presidente da Comissão de Esporte e Lazer da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), o deputado Carlinhos BNH, do PP, apresentou um projeto de lei que exige a identificação biométrica de torcedores na entrada de estádios de futebol com capacidade superior a 15 mil pessoas no Estado do Rio de Janeiro nos dias de jogos além de sistema de monitoramento por imagem em toda a área de uso comum.
Com isso, será criado um banco de dados das pessoas que possuem histórico de violência dentro e no entorno dos locais de eventos esportivos.
O objetivo é frear a violência praticada por integrantes de torcidas organizadas, impedindo o acesso de criminosos aos estádios, tendo como referência o Athletico Paranaense, que utiliza o sistema de biometria no seu estádio, a Arena da Baixada.
As despesas decorrentes com a aquisição, a instalação e a manutenção de equipamentos e de softwares necessários para implementação da lei serão de responsabilidade do administrador ou do proprietário do estádio.
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