Cachorro-quente da Geneal é declarado Bem Cultural de Natureza Imaterial do Rio pela Câmara de Vereadores

O tradicional cachorro-quente da Geneal, incorporado à paisagem e ao estilo de vida dos cariocas há mais de 60 anos, foi reconhecido pela Câmara de Vereadores, nesta quarta-feira (30), como um Bem Cultural de Natureza Imaterial do Rio de Janeiro. O Projeto de Lei n° 3.203/2024 é de autoria do presidente da Casa, o vereador Carlo Caiado (PSD), e foi aprovado em segunda discussão. O texto agora segue para o Poder Executivo, que decidirá se ele será sancionado.

“O cachorro-quente da Geneal está na memória afetiva dos cariocas. Junto com o Biscoito Globo e o Mate-Leão, faz parte da rotina da cidade. Experimentar esta carioquice é quase que uma tradição para turistas e amantes do Rio”, destaca Carlo Caiado, autor do projeto e presidente da Câmara de Vereadores do Rio.

Com apenas pão, salsicha e uma linha quase sempre simétrica de mostarda por cima, o simples — porém assertivo — hot dog carioca rapidamente se popularizou quando surgiu nas ruas da Zona Sul, em 1963, e o sucesso perdurou nas décadas seguintes.

Do cenário das praias, vendido ao longo da orla em suas inconfundíveis e coloridas carrocinhas, passou a ser queridinho também entre os torcedores no Maracanã, oferecido à tiracolo pelos vendedores ambulantes durante as partidas de futebol. Virou também sucesso de fim de noite entre os boêmios e se tornou opção indispensável para matar a fome em grandes eventos, como os shows musicais do Circo Voador, o festival Rock in Rio e o Rio Open de Tênis.

Hoje, o cachorro-quente ainda conta com uma grande clientela. O amado e nostálgico lanche se consolidou como parte da identidade gastronômica da cidade, ao lado de outros símbolos marcantes, como o Mate-Leão e o Biscoito Globo.