Rio
BNDES lança edital para arquitetos negros idealizarem Distrito Cultural da Pequena África
Os projetos selecionados receberão prêmios que somam R$ 300 milO Banco de Desenvolvimento Social, em cerimônia realizada no auditório do banco de fomento, no Centro do Rio, anunciou o concurso que vai selecionar arquitetos e urbanistas negros para criar uma espécie de museu a céu aberto na região da Pequena África, berço da presença africana no Brasil.
A concorrência público é voltada exclusivamente para profissionais negros e escritórios que tenha negros à frente das equipes. As inscrições serão aceitas até o dia 18 de abril. A entrega das propostas de intervenções urbanísticas e arquitetônicas têm prazo até 15 de maio. Todos os candidatos passarão por banca de heteroidentificação, procedimento em que terceiros analisam as características físicas de uma pessoa para identificar a cor ou etnia.
O resultado será conhecido em junho e decidido por uma bancada com cinco representantes:
- Prefeitura do Rio de Janeiro
- Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB)
- Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)
- Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil
- Comitê Gestor do Sítio Arqueológico do Cais do Valongo (reúne representantes da sociedade civil e de governos)
Os três projetos selecionados receberão prêmios que somam R$ 300 mil.
1º colocado: R$ 78 mil
2º colocado: R$ 39 mil
3º colocado: R$ 13 mil
Participaram do evento as ministras Anielle Franco (Igualdade Racial), Margareth Menezes (Cultura), Macaé Evaristo (Direitos Humanos e Cidadania) e a deputada federal Benedita da Silva. Estiveram também presentes os presidentes da Fundação Palmares, João Jorge Rodrigues dos Santos; e da Embratur, Marcelo Freixo, entre outras autoridades.
