Belford Roxo é a 5ª pior cidade do país no ranking de saneamento básico
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Baixada Fluminense

Belford Roxo é a 5ª pior cidade do país no ranking de saneamento básico

Duque de Caxias, São João de Meriti e São Gonçalo também deixaram a desejar. Niterói é a sexta com o melhor saneamento do Brasil

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Cidade de Belford Roxo, na Baixada Fluminense
Cidade de Belford Roxo, na Baixada Fluminense (Foto: Reprodução)

Belford Roxo, na Baixada Fluminense, é o quinto município do Brasil com o pior saneamento básico. A cidade, de acordo com o ranking elaborado pelo Instituto Trata Brasil, só perde para Rio Branco, Santarém, Macapá e Porto Velho.

O estudo, baseado nos dados mais recentes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, referentes ao ano de 2022, analisou indicadores de saneamento das 100 maiores cidades do Brasil e que concentram aproximadamente 40% da população brasileira.

Durante o levantamento foram analisados os seguintes dados:

  • Acesso a água potável;
  • Acesso a coleta de esgoto;
  • Tratamento de esgoto;
  • Perdas na distribuição.

A pesquisa aponta ainda que Duque de Caxias, São João de Meriti e São Gonçalo, municípios da Baixada e da Região Metropolitana do Rio, respectivamente, também figuram entre os municípios com a situação mais precária nesse quesito, como destaca a presidente-executiva do Instituto Trata Brasil, Luana Pretto.

“Essas são cidades que têm um percentual muito baixo em relação ao tratamento dos esgotos. No caso de São João de Meriti, o tratamento é zero, ou seja, todo o esgoto que é gerado vai para os rios e mares da região. No caso de São Gonçalo, a coleta é de apenas 12%, do que de Caxias de 8%, o Belfort Rocha de 5%. Essas cidades também têm baixos investimentos em saneamento básico”, destacou.

Se por um lado, Belford Roxo, Duque de Caxias, São João de Meriti e São Gonçalo deixam a desejar, a cidade de Niterói é a sexta com o melhor saneamento do Brasil. Petrópolis, na Região Serrana, é a segunda representante do estado mais bem classificada no ranking, na 33ª posição.

Segundo o instituto Trata Brasil, a falta de acesso à água potável impacta quase 32 milhões de pessoas e cerca de 90 milhões de brasileiros não possuem acesso à coleta de esgoto.