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Baleada pela PRF revela dificuldades: ‘Maior luta é voltar a andar’

Baleada, jovem denuncia falta de apoio da PRF

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Juliana Rangel, baleada em ação da PRF. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Em dezembro de 2024, durante uma operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Juliana Rangel, de 26 anos, foi baleada na cabeça e enfrentou um longo processo de recuperação. Mais de um mês depois, em entrevista ao Show do Clóvis Monteiro, da Rádio Tupi, ela denunciou a falta de assistência da corporação, que, segundo ela, não tem cumprido a promessa de fornecer transporte adequado para o seu tratamento.

“Está sendo uma luta. Eles dizem que disponibilizam o carro regularmente, mas não é verdade. E se acontecer uma emergência, como vai ser?”, questionou Juliana. O veículo da família, atingido durante a operação, continua apreendido, e o transporte oferecido pela PRF só atende a deslocamentos previamente agendados, dificultando o acesso da jovem às sessões de fisioterapia.

Após a alta hospitalar, Juliana se mudou para a casa da irmã. Com dificuldades de locomoção, ela depende de ajuda para realizar tarefas cotidianas e para se deslocar até as sessões de fisioterapia. “Minha maior luta agora é voltar a andar”, revelou.

Juliana Rangel, jovem baleada na cabeça pela PRF na véspera de Natal. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Em resposta, a PRF afirmou que “continua disponibilizando um veículo com motorista para auxiliar nos deslocamentos de Juliana e seus familiares”. No entanto, a jovem contesta: “Eles não estão cumprindo o que prometeram”.

Apesar dos desafios, Juliana segue recebendo o apoio da família: “Graças a Deus e à minha família, tenho tirado forças de onde nem sabia que tinha”, declarou.

A luta de Juliana vai além da recuperação física. Ela também busca assistência e justiça. “Hoje, eu deveria estar trabalhando, vivendo minha vida normalmente. Mas estou aqui, brigando pelo mínimo”, concluiu.

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