Rio
Baleada pela PRF revela dificuldades: ‘Maior luta é voltar a andar’
Baleada, jovem denuncia falta de apoio da PRFBaleada na cabeça por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na véspera de Natal, Juliana Rangel, de 26 anos, recebeu alta na última semana após um longo processo de recuperação. Em entrevista nesta terça-feira (11) ao Show do Clóvis Monteiro, da Super Rádio Tupi, Juliana denunciou a falta de assistência da PRF, que, segundo ela, não tem cumprido a promessa de fornecer transporte adequado para o seu tratamento.
“Está sendo uma luta. Eles dizem que disponibilizam o carro regularmente, mas não é verdade. E se acontecer uma emergência, como vai ser?”, questionou Juliana. O veículo da família, atingido durante a operação em 24 de dezembro, continua apreendido, e o transporte oferecido pela PRF só atende a deslocamentos previamente agendados, dificultando o acesso da jovem às sessões de fisioterapia.
Após a alta hospitalar, Juliana se mudou para a casa da irmã. Com dificuldades de locomoção, ela depende de ajuda para realizar tarefas cotidianas e para se deslocar até as sessões de fisioterapia. “Minha maior luta agora é voltar a andar”, revelou.
Em resposta, a PRF afirmou que “continua disponibilizando um veículo com motorista para auxiliar nos deslocamentos de Juliana e seus familiares”. No entanto, a jovem contesta: “Eles não estão cumprindo o que prometeram”.
Apesar dos desafios, Juliana segue recebendo o apoio da família: “Graças a Deus e à minha família, tenho tirado forças de onde nem sabia que tinha”, declarou.
A luta de Juliana vai além da recuperação física. Ela também busca assistência e justiça. “Hoje, eu deveria estar trabalhando, vivendo minha vida normalmente. Mas estou aqui, brigando pelo mínimo”, concluiu.