Meio ambiente
Balão é solto em Jacarepaguá; prática é proibida por lei
Foi pelo menos o segundo objeto registrado nessa semana no RioMais um balão foi solto na cidade do Rio. Nessa sexta-feira (21), o registro do repórter aéreo Leo Salles, flagrou o objeto na região do Tanque, em Jacarepaguá.
No último domingo (16), um balão caiu sobre a subestação de energia elétrica da Estação de Tratamento de Água (ETA) Guandu, bem perto dos equipamentos e barramentos energizados da unidade, que opera com tensão de 138 mil volts e abastece toda a estação e quase interrompeu a produção de água para mais de 9 milhões de pessoas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
A legislação brasileira proíbe a fabricação, venda, transporte e a soltura de balões. A pena para esse crime é de detenção de um a três anos ou multa, ou ambas as penas cumulativamente, conforme a Lei de Crimes Ambientais (9.605/98).
A atuação do Comando de Polícia Ambiental, CEPAM, no combate à soltura clandestina de balões é realizada com base nas denúncias recebidas e por meio de levantamento feito pela Divisão de Assuntos Internos, Serviço de Inteligência da Unidade.
Major Fábio Contreiras, porta-voz do Corpo de Bombeiros Militar do estado do Rio de Janeiro, conta o perigo de soltar balões:
“Além de ser crime, é uma prática muito perigosa. Dependendo de onde caiam, eles podem causar danos irreparáveis, ferindo pessoas, atingindo redes elétricas, causando explosões e incendiando matas”, afirmou o major.
O próximo domingo (23) é feriado de São Jorge e essa data é marcada por muitos lançamentos de balões na cidade do Rio.