Quinze pessoas são presas em operação contra soltura de balões em Caxias - Super Rádio Tupi
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Baixada Fluminense

Quinze pessoas são presas em operação contra soltura de balões em Caxias

Oito botijões de gás e outros materiais usados para encher os balões foram apreendidos na ação

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Homens presos em operação contra soltura de balões em Duque de Caxias
Presos e materiais apreendidos foram encaminhados à Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (Foto: Divulgação)

Quinze pessoas foram presas em Xerém, Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, durante uma operação conjunta da Polícia Militar, Polícia Civil e do Instituto Estadual do Ambiente contra a soltura de balões, neste domingo (17). Na ação, um balão de cerca de 30m que já havia sido lançado foi derrubado.

Os agentes foram ao local após recebimento de denúncias e encontraram os suspeitos em processo de produção dos balões. Oito botijões de gás e outros materiais usados para encher os artefatos foram apreendidos. No local, as equipes impediram a soltura de um balão de aproximadamente 70 metros. Um adolescente também foi apreendido.

Helicóptero do Grupamento Aeromóvel da Polícia Militar monitorando balão de quase 30m em Duque de Caxias (Foto: Divulgação)

Ainda neste domingo, três balões foram resgatados na Baía de Guanabara e um em São Gonçalo.

Balões recolhidos na Baía de Guanabara (Foto: Divulgação)

“A prática de soltar balões representa um grande perigo. Um perigo que destrói as matas, mata os animais, compromete a biodiversidade e também coloca em risco a vida das pessoas. Seguimos a orientação do governador para intensificamos a conscientização e o combate a esta prática. Soltar balão é crime”, completou o secretário do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.

Os presos e os materiais foram encaminhados para a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente para prestar depoimento.

Quem for pego fabricando, soltando ou comercializando balões pode pegar uma pena de 1 a 3 anos de prisão, e multa a partir de R$ 10 mil. Denúncias sobre balões podem ser encaminhadas às autoridades pelos telefones (21) 2253-1177 e 0300 253 1177. O anonimato é garantido.