Polícia procura por responsável de atear fogo em morador de rua na Baixada Fluminense - Super Rádio Tupi
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Baixada Fluminense

Polícia procura por responsável de atear fogo em morador de rua na Baixada Fluminense

Paulo Fonseca passou por cirurgia e teve ferimentos no peito e no rosto

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Morador de rua queimado em Nova Iguaçu
Morador de rua queimado em Nova Iguaçu (Foto: Reprodução)
Morador de rua queimado em Nova Iguaçu

Morador de rua queimado em Nova Iguaçu (Foto: Reprodução)

Um morador de rua foi queimado enquanto dormia no centro de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, no final da noite deste domingo (04). Paulo Sérgio Fonseca, de 70 anos, está internado na sala vermelha do Hospital Geral dos Nova Iguaçu. Ele já passou por uma cirurgia, mas segundo a assistente social que acompanha o morador, ele deve passar por uma outra ainda nesta segunda-feira (04).

De acordo com a direção da unidade, o morador de rua deu entrada no hospital com queimaduras de segundo grau pelo corpo. “Ele teve cerca de 23% de área queimada, fez curativos e está sendo acompanhado pela equipe de Cirurgia Geral. O estado de saúde é estável”, disse em nota.

Em frente ao local onde Paulo Fonseca costuma ficar fica a Catedral Santo Antônio de Jacutinga. O padre Paulo Machado, que é o pároco da Catedral, foi quem socorreu o morador para a unidade de saúde.

“Quando eu cheguei já tinham tirado a camisa dele, a pele do peito, da nuca, do pescoço veio junto. A queimadura cozinhou a carne. O que eu vejo é que é reflexo da falta de amor, da falta de Deus, de compaixão e misericórdia que estamos vivendo”.

A Polícia Civil, por meio da 52ª DP, já colheu o depoimento de testemunhas e solicitou imagens de câmeras de segurança para conseguir identificar o responsável pelo crime.

Local onde o morador estava quando sofreu o ataque

Local onde o morador estava quando sofreu o ataque – Foto: Tatiana Campbell/Super Rádio Tupi

O morador Paulo Fonseca, além de estar debilitado, é deficiente visual e tem problemas de locomoção. O padre Paulo Machado disse que já fizeram inúmeras tratativas, até com a Prefeitura de Nova Iguaçu, para que ele fosse para um abrigo, mas ele sempre se recusava. Após a alta, eles tentarão conversar novamente com com o morador para saber se ele aceita a ajuda depois do ocorrido.