Rio
Aumento do piso do farmacêutico pode prejudicar micro e pequenas empresas do setor
Fecomércio RJ vê com apreensão o aumento porque entende que isso prejudicará as micro e pequenas empresas do setor, que não teriam condições de pagar o piso
A votação do projeto de aumento do piso salarial do farmacêutico, nesta quarta-feira (06), para R$ 6.500 foi adiada. O deputado Felício Laterça (PP RJ) pediu vistas ao projeto que tramita na Comissão de Seguridade da Família na Câmara dos Deputados.
A Fecomércio RJ vê com apreensão o aumento porque entende que isso prejudicará as micro e pequenas empresas do setor, que não teriam condições de pagar o piso.
O deputado federal Felício Laterça (PP RJ) alertou para o risco do aumento do desemprego se o piso for aprovado.
“Na verdade, não somos contra o farmacêutico, estamos protegendo a categoria. Não adianta ter um piso salarial tão alto, se você não tiver emprego. Minha luta é para que se tenha mais emprego e mais estabelecimentos”, afirmou o parlamentar.
Segundo análise do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec), baseada em dados do Rais, as micro e pequenas empresas do setor farmacêutico no estado do Rio, em 2020, correspondiam a 99,2% do mercado e eram responsáveis por 55.225 empregos.
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