Rio
Flordelis: Senador sabia de intimação da esposa por conta de celular do pastor Anderson, diz Polícia Civil
Segundo investigações, Arolde de Oliveira foi previamente avisado de que companheira prestaria esclarecimentos
Foto: (Reprodução/Internet)
A Polícia Civil informou, na última quarta-feira (22), que o pastor Arolde de Oliveira já sabia, previamente, que sua esposa Yvelise de Oliveira seria intimada para prestar esclarecimentos sobre o celular do pastor Anderson do Carmo, usado na rede de Wi-Fi da residência do casal, na Barra da Tijuca, momentos depois dele ter sido assassinado. Em nota, o político disse estar “chocado e que seus advogados vão entrar no inquérito, e avaliar todos os pontos”.
De acordo com a corporação, Yvelise havia sido notificada pela Delegacia de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG) que deveria comparecer ontem na especializada. No entanto, na manhã de terça-feira, a advogada da esposa do senador comunicou aos agentes que sua cliente estava com um problema de saúde e que não poderia prestar esclarecimentos.
Segundo as investigações, o celular do pastor Anderson, marido da deputada Flordelis, foi conectado a um chip em nome de Yvelise e usado na rede de Wi-Fi da casa do senador momentos após ele ser assassinado, em junho passado. A delegacia solicitou o aparelho, mas o telefone desapareceu após o crime. A DHNISG descobriu que antes de sumir o celular foi levado para Brasília e conectado por um delegado da Polícia Federal.
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