Alunos do Reação participam de projeto que envolve IA e meio ambiente

Karina contou um pouco de sua história, falou sobre a sua origem maranhense e o desejo, que começou na infância, de ser ambientalista. Ela foi a primeira pessoa de sua família a entrar na universidade acabou se formando em biologia e atualmente trabalha com educação ambiental. Ela agradeceu a oportunidade de poder falar com os alunos do Reação:

“Essa oportunidade faz eu me lembrar muito de onde eu vim e de como seria muito importante ter escutado alguém ter falado isso. Por muito tempo, quando eu fui crescendo e fazendo parte desse movimento, muitas vezes eu era a única pessoa da minha comunidade. E a gente viu o quanto é difícil conseguir realmente fazer essa disputa de narrativa em espaços muito importantes para a gente conseguir realmente levar a realidade da onde a gente vive e fazer as pessoas escutarem o que é a nossa comunidade. As nossas dificuldades, as nossas vivências, as nossas contribuições”, refletiu.

Já Thuane destacou a importância do inglês para sua atuação: “Falar inglês é fundamental para que nossa voz chegue a outros espaços, para que a gente possa entrar em discussões internacionais. Esse ano, por exemplo, eu participei de uma conferência na sede da ONU em Nova Iorque. As palestras foram traduzidas em 7 idiomas, mas não tinha português. Se eu não falasse inglês, não conseguiria entender o debate internacional”, destacou Thuane Nascimento.

A iniciativa faz parte do projeto Empatia, encabeçado pela edtech de soluções educacionais em inglês Edify Education, que há 2 anos é parceiro do Instituto Reação, oferecendo gratuitamente aulas de inglês para os alunos assistidos pelo projeto.

Este ano, o projeto Empatia traz a temática do meio ambiente e, mais especificamente, a questão climática. Além de estimular a empatia, central para o desenvolvimento socioemocional do aluno, o projeto incentiva a visão crítica e a atuação dos estudantes em prol de um mundo melhor.

A atividade principal do projeto é realizada com inteligência artificial, transformando em imagens as respostas dos alunos para a pergunta “Qual é a sua esperança para o futuro do planeta?”. Dessa forma, os estudantes terão contato com a nova tecnologia, muitos deles, pela primeira vez, contribuindo para o letramento digital, ferramenta indispensável atualmente.