Capital Fluminense
‘Algumas doenças interferem no processo de imunização’, diz Soranz sobre morte de Nelson Sargento
Sambista morreu, nesta quinta-feira (27), vítima da Covid-19 no Rio de JaneiroO cantor e compositor Nelson Sargento, presidente de honra da Estação Primeira de Mangueira, morreu, nesta quinta-feira (27), vítima da Covid-19. O sambista, apesar de ter recebido as duas doses da vacina contra a doença, contraiu o vírus.
O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, explicou, durante o programa “Cidinha Livre” da Super Rádio Tupi, que algumas doenças interferem no processo de imunização, como exemplo o câncer de próstata que o sambista tratava desde 2005.
“As vacinas que nós temos disponíveis hoje mostram a efetividade de proteção para adoecer e morrer bastante alta, mas ela não é 100%. Algumas doenças interferem nesse processo de imunização, principalmente no caso de pessoas muito idosas. No caso do Nelson Sargento é justamente isso. Ele tratava um câncer de próstata desde 2005 no Inca. Isso, provavelmente, deve ter interferido na situação clínica dele.”, disse ele.
Agnaldo Timóteo também morreu, em abril deste ano, após ser imunizado com a segunda dose da vacina contra a Covid-19. O secretário explicou que o cantor morreu no período em que a vacina ainda estava fazendo efeito no organismo do artista.
“Era muito próximo a data do óbito com a data da segunda dose que ele tomou. Então não deu tempo. A pessoa só fica imunizada 14 dias após a segunda dose da vacina. Infelizmente não foi completado o tempo de imunidade dele”.
Ouça a entrevista completa abaixo: