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Afastamentos de rodoviários por violência no Rio superam 230 casos, aponta sindicato

Insegurança crescente no Rio leva mais de 230 rodoviários a pedirem afastamento por conta da violência, incluindo sequestros de ônibus usados como barricadas. Prejuízo já ultrapassa R$ 70 milhões

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Violência no Rio aumenta tensão entre motoristas de ônibus
Violência no Rio aumenta tensão entre motoristas de ônibus. Foto: Cyro Neves / Rádio Tupi

O número de rodoviários que se ausentam do serviço devido à violência no Rio de Janeiro só aumenta. De 2022 até o fim do ano passado, mais de 230 profissionais pediram afastamento das empresas devido a violência, segundo Sebastião José, presidente do Sindicato dos Rodoviários,

José diz que os motoristas não suportam mais a insegurança que atinge a categoria diariamente e, como já não bastasse o elevado número de assaltos nos coletivos, eles convivem agora com os sequestros dos ônibus por bandidos para serem usados como barricadas.

“Além do fator segurança, o profissional é atingido principalmente no lado psicológico, já que o nível de insegurança é tão grande que está afetando não só o rodoviário como também seus familiares” explicou.

Na região da Muzema e Tijuquinha, na Zona Oeste, motoristas ainda estão assustados com os nove coletivos sequestrados nesta quarta-feira (16), durante uma operação do Bope.

Moradores assustados não quiseram gravar entrevistas, mas temem por novos tiroteios. Em Rio das Pedras, a população já sabe que circular à noite vai ficar ainda mais perigoso devido à tentativa de invasão de grupos rivais.

Segundo dados do Rio Ônibus, o prejuízo causado por ataques a ônibus na cidade nos últimos dois anos ultrapassou R$ 70 milhões.

Os ataques incluem incêndios, vandalismo e sequestros de veículos para serem usados como barricadas.

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