Rio
Ação em presídio de Bangu apreende celulares e drogas durante operação
Operação responde a ataque do tráfico na Vila Aliança que feriu gravemente policial da Polícia CivilA Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) segue realizando uma revista geral na Penitenciária Esmeraldino Bandeira, no Complexo de Gericinó, que abriga integrantes da facção Terceiro Comando Puro. A operação ocorre no dia seguinte à ação criminosa que baleou o copiloto do helicóptero da Polícia Civil Felipe Marques Monteiro durante uma operação na Vila Aliança.
Segundo a Seap, foram apreendidos, até o momento, 39 aparelhos celulares além de material supostamente entorpecente. Na revista, são utilizadas ferramentas tecnológicas, como um aparelho que permite realizar inspeções em áreas de difícil acesso do presídio.
A revista faz parte da 7ª fase da Operação Mute, que começou na segunda-feira (17) e tem como objetivo retirar celulares das unidades prisionais para combater a comunicação ilícita do crime organizado e reduzir a violência. A operação acontece em mais de 40 presídios do estado.
Balanço parcial da operação:
- 39 celulares (sem identificação de IMEI)
- 21 chips de telefone
- 935 gramas de pó branco (supostamente entorpecente)
- 1.110 gramas de erva seca picada (supostamente entorpecente)
Secretário diz que polícia responderá a ataque que deixou copiloto baleado
O secretário de polícia civil, Felipe Curi, disse que a resposta ao tráfico da Vila Aliança será dada na mesma proporção.
“A polícia civil vai dar resposta. Pode ter certeza disso. A gente está investigando. Já temos várias pessoas que participaram identificadas. A resposta vai ser dada a altura e na proporção do ataque que fomos vítimas”, disse.
Em nota, a Secretaria de Estado da Polícia Militar pediu doações de sangue para o policial. Quem quiser ajudar, deve ir ao Hemorio na Rua Frei Caneca 8, no Centro do Rio, e dizer o nome de Felipe. O espaço funciona de segunda-feira a sábado, das 7h às 18h.