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Justiça determina leilão de lancha, casa e dois carros de luxo de Romário

Bens avaliados em R$ 8 milhões do ex-jogador são leiloados por causa de uma dívida de 20 anos

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Romário sentado na mesa de um restaurante
Romário (Foto: Reprodução/Instagram)
Romário sentado na mesa de um restaurante

Romário (Foto: Reprodução/Instagram)

A Justiça do Rio determinou o leilão de bens do ex-jogador e agora senador Romário (PL-RJ) avaliados em R$ 8 milhões. A lista de bens é composta por uma casa, uma lancha e dois carros de luxo (um Porsche e um Audi). O valor arrecadado será usado para abater uma dívida do parlamentar com uma empresa com a qual rompeu um contrato há 20 anos, na época em que era sócio do restaurante Café do Gol.

A ação tramita em segredo na 4ª Vara Cível, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio e a  informação foi publicada inicialmente pelo O Globo nesta quinta-feira (1º). Entre os bens bloqueados, há uma mansão de 1.575 metros quadrados, com piscina e campo de futebol, na Barra da Tijuca, avaliada em R$ 6,5 milhões. Também vão a leilão uma lancha, ancorada na Marina da Glória e avaliada em R$ 812 mil, e dois carros luxuosos, um Audi RS6 Avanti 4.0 TFSI (modelo 2015), de R$ 397 mil, e um Porsche Macan Turbo (modelo 2015), de R$ 337,9 mil.

Casa do Romário na Barra da Tijuca que vai a leilão

Casa do Romário na Barra da Tijuca (Foto: Leonardo Schulmann/Leiloeiro Público/Divulgação)

Os interessados já podem apresentar os lances, de forma on-line ( www.schulmannleiloes.com.br ) e caso não surja nenhum interessado, a segunda etapa será realizada no dia 14 de julho com valores reduzidos pela metade, conforme determinou o juiz Mario Cunha Olinto Filho.

Lancha do Romário que vai a leilão

Lancha do Romário (Foto: Leonardo Schulmann/Leiloeiro Público/Divulgação)

A decisão judicial, além de selar mais uma etapa do reconhecimento da dívida, cujo pagamento vem sendo postergado há mais de uma década, é o elemento definitivo de confirmação da real propriedade do imóvel, dos veículos e da embarcação. Todos os bens estavam em nome de Zoraidi Faria, irmã do parlamentar — documentos colhidos em juízo evidenciaram que ela não tinha lastro financeiro para as aquisições.

O passivo de Romário com a empresa gira em torno de R$ 20 milhões e é decorrente de perdas e danos pela rescisão e multas sequenciais em função do descumprimento de ordens de pagamento.