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Previsão do Tempo

Termômetro Subindo: Quais regiões do Brasil serão mais afetadas pela nova onda de calor intenso?

Temperaturas se Elevam com Afastamento da Massa de Ar Frio no Brasil

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Previsão do Tempo no Triângulo Mineiro: Semana de Calor e Estabilidade
Fonte: Wikimedia

Com o afastamento da massa de ar frio do Brasil, as temperaturas começam a subir consideravelmente nos próximos dias. A faixa centro-sul do país será a mais impactada, registrando temperaturas até 5ºC acima do normal para esta época do ano. Além das temperaturas elevadas, a ausência de chuva será notável, contribuindo para o predomínio de tempo seco.

O fenômeno, que está causando uma verdadeira transformação climática em várias regiões, preocupa especialistas e a população em geral. Entenda os aspectos e causas desta mudança no cenário climático e como se preparar para as condições adversas que se aproximam.

Motivos por Trás do Aumento das Temperaturas

O fator principal para a elevação das temperaturas está no afastamento da massa de ar frio das regiões sul e sudeste do Brasil. Isso provoca uma mudança na direção dos ventos, que agora sopram da faixa norte do país. Esses ventos são naturalmente mais quentes devido à vasta extensão territorial do Brasil e à transferência de calor da faixa central, favorecendo a elevação gradual das temperaturas nas regiões afetadas.

A combinação desses ventos quentes com a perda da influência da massa de ar frio cria um cenário propício para o aumento das temperaturas. Esse processo é gradual, mas perceptível rapidamente, especialmente em estados como o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Quais Regiões Serão Afectadas?

Observando o mapa climático, identificamos as áreas que mais sofrerão com essa elevação de temperatura. O Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina, Paraná, sul e oeste do Mato Grosso do Sul e sul do Mato Grosso podem registrar temperaturas até 5ºC acima da média nos próximos três dias. Para essas regiões, espera-se um aumento significativo no desconforto térmico e maiores cuidados com a saúde.

Além disso, na faixa em laranja do mapa, que inclui boa parte do Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, a temperatura vai subir até 3ºC. Moradores dessas áreas devem se preparar para um clima mais quente e seco, que pode demandar cuidados extras, como hidratação e atenção à exposição solar.

Por que Não Chamar de Veranico?

Embora as temperaturas estejam subindo, é importante frisar que não podemos considerar esse evento como um veranico. Para definir um veranico, certos padrões precisam ser seguidos, como a elevação contínua das temperaturas por até cinco dias consecutivos. Além disso, limites de temperatura estabelecidos pela Organização Meteorológica Mundial precisam ser respeitados, e certos padrões atmosféricos devem estar presentes, o que não ocorre dessa vez.

Portanto, não se trata de um veranico, mas de uma subida temporária de temperaturas que afeta partes do país de forma desigual. Essa distinção é importante para evitar confusões e para uma correta compreensão dos fenômenos climáticos em curso.

Tempo Segue Seco e com Umidade Relativa do Ar Baixa

Outro ponto crítico nesta situação é a umidade relativa do ar. Com a ausência de chuvas, principalmente nas regiões do Centro-Oeste, Sudeste, Nordeste e Norte, os níveis de umidade relativa do ar estão caindo a níveis críticos. A previsão é que essa condição persista nos próximos dias, tornando o clima ainda mais seco e potencialmente prejudicial à saúde.

Para os próximos dias, a previsão aponta o retorno das chuvas aos estados do Sul do Brasil e também ao Mato Grosso do Sul após o dia 4 de agosto. Esta mudança ingressará primeiramente pelo Rio Grande do Sul e avançará gradualmente até o dia 10 de agosto. Contudo, a maior parte do Brasil não terá chuva e o predomínio será de tempo seco, o que é característico desta época do ano.

  • Temperaturas até 5ºC acima da média em algumas regiões.
  • Tempo seco e baixo nível de umidade relativa do ar.
  • Chuvas previstas apenas após o dia 4 de agosto no Sul do Brasil.

No contexto atual, os moradores das regiões afetadas devem estar atentos às recomendações dos órgãos de saúde e procurar manter-se hidratados, além de evitar a exposição prolongada ao sol para reduzir os riscos relacionados ao aumento das temperaturas e à baixa umidade do ar.

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