[VÍDEO] Guerra de milícias faz prefeitura adiar reabertura de estações do BRT na Zona Oeste - Super Rádio Tupi
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Baixada Fluminense

[VÍDEO] Guerra de milícias faz prefeitura adiar reabertura de estações do BRT na Zona Oeste

Polícia Civil emitiu uma nota oficial falando sobre a situação na Zona Oeste

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Imagem do prefeito Eduardo Paes cumprimentando uma pessoa no centro
(Foto: Marcos Antonio de Jesus / super Rádio Tupi)
Imagem do prefeito Eduardo Paes cumprimentando uma pessoa no centro

(Foto: Marcos Antonio de Jesus / super Rádio Tupi)

Durante a inauguração de um projeto imobiliário, no centro da cidade, o prefeito Eduardo Paes disse que a guerra das milícias, em Santa Cruz, na Zona Oeste da cidade, fez com que a prefeitura adiasse a reabertura de pelo menos 12 estações do corredor BRT Cesário de Melo, que liga Santa Cruz a Campo Grande. A cerimônia estava programada para o próximo domingo, com a presença do prefeito.

O BRT Cesário de Melo liga Santa Cruz a Campo Grande com 20 estações. A Polícia Civil emitiu uma nota oficial falando sobre a situação na Zona Oeste

“Após 10 anos sem uma política de estado de combate às milícias, o Governo do Estado determinou que a atual gestão da Secretaria de Estado de Polícia Civil (SEPOL) implementasse uma política voltada ao combate permanente deste tipo de organização criminosa. Em outubro de 2020, foi criada a Força-Tarefa contra as diferentes organizações criminosas de milicianos que atuam no estado do Rio de Janeiro.

Em menos de um ano, foram mais de 120 operações, com 900 presos, fechamento de comércios clandestinos, apreensões de mercadorias ilegais, armas, veículos, interdições de construções irregulares e outras ações, que geraram em um prejuízo de cerca de R$ 2 bilhões para os milicianos.

Calcula-se que somente o prejuízo aos criminosos com apreensões de cerca de 1 milhão de unidades de TV Box em parceria com a Receita Federal, chega a cerca de meio bilhão de reais. As ações da Força-Tarefa também resultaram na morte de 25 milicianos, ocorridas durante confronto com policiais. Um deles foi Wellington da Silva Braga, o “Ecko”, chefe da maior milícia do território fluminense que, após sua prisão, tentou pegar a arma de uma policial feminina, foi baleado e morreu.

O impacto com a morte de “Ecko” pode ser comprovado por meio de uma pesquisa divulgada pela plataforma Fogo Cruzado, na última semana. Três meses após a ação, os índices de violência como tiroteios, mortos e baleados tiveram queda de até 32% nas regiões da cidade em que o criminoso tinha domínio. As ações também resultaram nas prisões de Edmilson Gomes Menezes, o “Macaquinho”, e outros milicianos”.

A nota encerra dizendo que a Força-Tarefa continua seus trabalhos.