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[OUÇA] Pezão diz que houve conspiração para ele ser preso
Ex-governador do Rio concedeu uma entrevista exclusiva ao programa "Cidinha Livre" da Super Rádio TupiLuiz Fernando Pezão, ex-governador do Estado do Rio de Janeiro, condenado à prisão domiciliar por suspeita de corrupção, fez críticas ao juiz Marcelo Bretas durante entrevista no programa “Cidinha Livre”, da Super Rádio Tupi, desta quinta-feira (10).
Segundo o político, preso preventivamente no fim de 2018, dias antes de terminar o mandato como governador, Bretas não teria lido a defesa dele no processo de condenação por corrupção.
“Só quero que leiam a minha defesa. Tenho certeza de que o doutor Bretas não leu. Eu não sei o que fazer para provar a minha inocência”, disse Pezão.
“Eu estou querendo saber também (onde errou). Eu sou a mesma pessoa. Agora, eu tenho consciência que eu fiz e da crise que eu enfrentei dentro do estado. Eu estou esperando para mostrarem onde eu errei”, reafirmou o político.
O ex-governador disse ainda que manteve contato com Sérgio Cabral, condenado a mais de 342 anos de cadeia, mesmo após a prisão do ex-governador.
“Eu não rompi (com Sérgio Cabral). Nunca deixei de falar com ele”, disse.
Questionado pela comunicadora Cidinha Campos sobre seu atual estado de saúde, Pezão revelou que nem o câncer foi tão agressivo quanto a Covid-19. O político disse que teve 70% do pulmão comprometido pela doença.
Em relação à condenação, Pezão voltou a afirmar que fizeram um conluio contra ele, ou seja, “armaram” para que ele fosse preso.
Luiz Fernando Pezão foi condenado a mando do ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça. No pedido, a Procuradoria-Geral da República argumentou que o esquema de corrupção estruturado por Cabral foi mantido por Pezão. Ele teria recebido propina de R$ 39 milhões
Ouça a entrevista completa abaixo: