Brasil
Ministério Público Federal não vê improbidade de Anderson Torres e Ibaneis Rocha em atos do dia 8 de janeiro
Até o momento, as investigações não encontraram elementos para subsidiar uma acusação
O inquérito do Ministério Público Federal para investigar atos de improbidade administrativa no 8 de janeiro não encontrou indícios de que agentes públicos tenham, intencionalmente, auxiliado ou participado das ações que resultaram na depredação dos prédios públicos em Brasília.
O procurador Carlos Henrique Martins Lima, responsável pelo inquérito, oficiou a Procuradoria-Geral da República e ao Supremo Tribunal Federal pedindo o compartilhamento de provas do 8 de janeiro que possam auxiliar nas investigações. Até o momento, as investigações não encontraram elementos para subsidiar uma acusação de que Ibaneis Rocha, Anderson Torres ou as demais autoridades tenham agido de propósito para ajudar os vândalos em 8 de janeiro.
Para ser caracterizado o crime de improbidade administrativa é preciso ficar provado que houve a intenção dos agentes de contribuir para o fato. No caso de Anderson Torres, é considerada a justificativa de que tinha uma viagem marcada para os Estados Unidos com um mês de antecedência e que a ausência, segundo integrantes do governo do Distrito Federal, estava prevista durante os atos de 8 de janeiro.
Sobre Ibaneis Rocha, o despacho do MPF cita que “houve acompanhamento por parte do governador acerca de toda movimentação ocorrida no referido fim de semana”, agindo para retomar os prédios públicos e para prender os manifestantes em flagrante.