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Política

Investigado por execução de advogado foi nomeado na Alerj após o crime

Em publicação feita no Diário Oficial da última sexta-feira (1º), Eduardo recebeu o cargo de Assistente no Departamento de Patrimônio, na Alerj

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Eduardo Sobreira Moraes
Investigado por execução de advogado foi nomeado na Alerj após o crime (Foto: Divulgação)

Eduardo Sobreira Moraes, apontado como um dos responsáveis pela execução do advogado Rodrigo Crespo, foi nomeado para um cargo na Assembleia Legislativa do Rio, no dia 29 de fevereiro, três dias após o crime.

Na ocasião, Rodrigo foi baleado em frente ao seu escritório localizado no Centro do Rio. Em publicação feita no Diário Oficial da última sexta-feira (1º), Eduardo recebeu o cargo de Assistente no Departamento de Patrimônio, na Alerj. A nomeação do cargo foi assinada pelo presidente da Casa Legislativa, Rodrigo Bacellar, e pelo primeiro secretário da Mesa Diretora, Roserverg Reis.

Os parlamentares citados foram procurados, mas ainda não se manifestaram.

De acordo com informações passadas pelos investigadores durante a coletiva de imprensa da Polícia Civil, realizada na Cidade da Polícia, nesta segunda-feira (4), o ex-vigilante Eduardo Sobreira Moraes, de 47 anos, teria participado da logística do crime disponibilizando os carros e realizado o monitoramento da vítima junto do PM Leandro Machado da Silva.

O que teria motivado o crime ainda não foi totalmente esclarecido.

O assassinato do advogado segundo o delegado Felipe Cury, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, foi feito por um grupo de extermínio perigoso. “Foi um crime praticado à luz do dia, por homens encapuzados, do lado da OAB, com 21 disparos de pistola efetuados à queima roupa. São características que revelam a assinatura de um determinado grupo criminoso que já vem sendo investigado. É um grupo criminoso extremamente perigoso, que geralmente atua mediante pagamento. Quem paga o preço que eles cobram, eles vão lá e executam o serviço”, disse o delegado.

As investigações apontaram ainda que o advogado vinha sendo monitorado há, pelo menos, três dias antes de ser morto. Os criminosos utilizaram dois carros (gols brancos) para o crime. Um deles, inclusive, foi alugado.