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Política

Em comparação com Assembleia de São Paulo e Câmara dos Deputados, Alerj registra menor gasto com verba de gabinete

No mês de abril deste ano, apenas oito deputados estaduais do Rio de Janeiro utilizaram do recurso

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No mês de abril deste ano, apenas oito deputados estaduais do Rio de Janeiro utilizaram do recurso
(Foto: Octacílio Barbosa/ Alerj)

A Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) registrou no mês de abril um impacto menor nos cofres do legislativo brasileiro em comparação com a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e de Minas Gerais, além da Câmara dos Deputados de Brasília. A equipe do site TUPi.FM apurou que a verba de gabinete dos deputados fluminenses foi de R$ 60.868,59 contra R$ 15.198.719,78 na Câmara dos Deputados, e R$ 1.362.713,75 em São Paulo .

Alexandre Knoploch (PSL), com um total de R$ 19.414,69; Giovani Ratinho (PTC), com R$ 11.850; e Rosenverg Reis (MDB), com R$ 7.350. Completam a lista dos que também registraram despesas em abril: Filippe Poubel (PSL), Samuel Malafaia (DEM), Gustavo Tutuca (MDB), Sérgio Fernandes (PDT) e Sub Tenente Bernardo (PROS).

Quarenta dos 70 parlamentares solicitaram a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) a verba de gabinete, sendo que 36 destes pediram o valor máximo de R$ 26,8 mil. Porém, apenas oito deputados utilizaram do recurso. Os valores podem ser utilizados nos seguintes gastos: aluguéis de carros blindados, gastos com pedágio e com combustível, contas em restaurantes e despesa com a contratação de serviços de disparo de mensagens por celular e por e-mail.

Gastos em Brasília

Na Câmara dos Deputados de Brasília, cada parlamentar tem direito a R$ 111.675,59 mensais de verba de gabinete, destinados para o pagamento de até 25 secretários parlamentares. Além disso, cada congressista tem direito a auxílio moradia, no valor de R$ 4.253,00, e ao custeio com diárias em hotéis durante viagens oficiais, que podem chegar a R$ 524,00 no Brasil, US$ 391,00 na América do Sul e US$ 428,00 em outros países.

Em Brasília, cada deputado federal tem ainda o direito a Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP) que cobre os gastos com as despesas do mandato, como passagens aéreas e conta de celular. Em abril de 2019, a CEAP custou a Câmara R$ 15.198.719,78, o que corresponde a um valor de cerca de R$ 29.627,13 por cada um dos 513 congressistas.

Gastos em São Paulo

No mesmo período, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo gastou um total de R$ 1.362.713,75 com despesas de parlamentares. Apenas 20 dos 94 deputados estaduais que compõe a câmara estadual paulita utilizaram o recurso, dentre eles, os maiores valores foram de Rodrigo Gambale (PSL), com R$ 38.781,16; Sebastião Santos (PRB), com R$ 33.887,47; e Marta Costa (PSD), com R$ 33.482,37.

Gastos em Minas Gerais

Em abril deste ano, a Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais teve de arcar com R$ 1.354.705,26 com as chamadas Despesas Inerentes ao Exercício do Mandato Parlamentar (DIEMP). No caso mineiro, os 77 deputados tem direito a uma verba indenizatória mensal de R$ 27 mil e a um auxílio moradia de até R$ 4.377,73. Além disso, cada parlamentar tem ainda o direito a R$ 96.235,65 mensais para gastar com o pagamento de funcionários dos gabinetes, totalizando um custo com despesas de até R$ 127.613,38 ao mês para os cofres públicos do estado.