Bolsonaro defende criação de moeda única para o Mercosul - Super Rádio Tupi
Conecte-se conosco

Internacional

Bolsonaro defende criação de moeda única para o Mercosul

A moeda teria o nome de Peso Real e entraria em circulação, inicialmente, somente no Brasil e na Argentina

Publicado

em

A moeda teria o nome de Peso Real e entraria em circulação, inicialmente, somente no Brasil e na Argentina
(Foto: Pedro França/Agência Senado)

O presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) declarou, na manhã desta sexta-feira, que o governo quer a criação de uma moeda única para todos os países do Mercosul. A proposta foi apresentada, na última quinta-feira, pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

Durante cerimônia de formatura de sargentos da Marinha, no Rio de Janeiro, o presidente conversou com a imprensa e afirmou:“Paulo Guedes nada mais fez do que dar um primeiro passo para um sonho de uma moeda única na região do Mercosul, o peso real”.

Segundo Bolsonaro, a ideia é que o peso-real comece pelo Brasil e Argentina, e depois seja expandido para outras nações: “Uma família começa com duas pessoas. A ideia foi lançada na Argentina. O que ouvi o Paulo Guedes dizer é que ele gostaria que outros países se preocupassem com isso e quem sabe fazer uma moeda única aqui na América do Sul”.

Para exemplificar a proposta, o presidente citou o caso da União Européia (UE): “Como aconteceu o euro lá atrás, pode acontecer o peso real aqui”. A expectativa de Bolsonaro é de fechar um acordo comercial entre o Mercosul e a UE ainda este ano.

Ainda de acordo com o presidente, a nova moeda pode representar perdas e ganhos, mas, de um modo geral, o país tem muito mais a ganhar do que perder. Para ele, o peso real pode ser uma forma de travar aventuras socialistas na América do Sul.

Quando questionado como ficaria o projeto em caso da chapa de Alberto Fernández e Cristina Kirchner ganharem as eleições na Argentina, Bolsonaro disse: “Obviamente existe uma preocupação de todos que são amantes da democracia e da liberdade dos destinos que porventura a Argentina possa tomar”.