Política
Bolsonaro critica validação de mensagens vazadas em julgamentos da Lava-Jato: ‘O que é criminoso é criminoso’
Para o presidente, o conteúdo dessas conversas foram obtidos de maneira ilegal e, por isso, não podem ser considerados pela Justiça
Para o presidente, o conteúdo dessas conversas foram obtidos de maneira ilegal e, por isso, não podem ser considerados pela Justiça
(Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil)
O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), defendeu, na manhã desta sexta-feira, que as mensagens e gravações que vêm sendo divulgadas pelo site The Intercept Brasil, trocadas entre autoridades do Ministério Público e do Judiciário através do aplicativo Telegram, não devem ter validade. Segundo Bolsonaro, o conteúdo dessas conversas foram obtidos de maneira ilegal e, por isso, não podem ser considerados em processos pela Justiça.
“O que é criminoso é criminoso. Respeita a lei. Igual a quebra de sigilo. Se seguiu a lei, tudo bem. Não seguiu, está errado”, disse Bolsonaro ao deixar o Palácio do Alvorada. A afirmação foi feita dois dias após conteúdos das matérias terem sido lidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, durante seu voto sobre a ordem das alegações finais, no julgamento do habeas corpus do ex-gerente da Petrobras Márcio de Almeida Ferreira.
O ex-gerente da estatal foi condenado, na Lava Jato, a 10 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.
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