Eleições 2022
Alckmin admite que pode ser vice na chapa de Lula nas eleições de 2022
Declaração foi dada durante reunião do político com dirigentes de centrais sindicaisO ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB-SP) admitiu, nesta segunda-feira (29), que existe a possibilidade dele ser candidato a vice na chapa encabeçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022. A afirmação ocorreu durante uma reunião a portas fechadas com dirigentes de centrais sindicais.
A reunião contou com a presença de representantes de quatro das seis maiores centrais sindicais. Dentre eles, os presidentes da Força Sindical, UGT e CTB, além de membros da direção da Nova Central.
Durante o encontro, os presidentes das três primeiras entidades pediram explicitamente que Alckmin aceitasse ser vice de Lula. Já os representantes da CTB defenderam a formação de uma “frente ampla” contra a reeleição do presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem Partido).
Após escutar o pedido dos sindicalistas, Alckmin disse estar se preparando para concorrer ao governo paulista, mas afirmou que “surgiu a hipótese federal” e que ela “caminha” no momento. “Preparei-me novamente para ser governador do estado. Surgiu a hipótese federal. Os desafios são grandes. Essa hipótese caminha e eu considero a reunião com as quatro principais centrais histórica”, teria dito o ex-governador, segundo relatos de sindicalistas presentes.
Vale destacar que Alckmin está de saída do seu atual partido, o PSDB. A sigla lançou a pré-candidatura à Presidência do atual governador de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), no último sábado (27).
Segundo as informações divulgadas da reunião desta segunda, Geraldo Alckmin teria confirmado aos sindicalistas que, se for candidato a governador de São Paulo, “iria para o PSD, porque daria para fazer uma composição com o PSB”. A ideia, neste cenário, seria repetir a dobradinha vitoriosa no pleito de 2014, com o Alckmin tendo o também ex-governador paulista Márcio França (PSB) como vice.
Caso Alckmin de fato vá para a disputa presidencial, o partido de destino será diferente. Nesta hipótese, o ex-governador iria para o PSB, enquanto França seria o candidato ao governo de São Paulo.