Patrulhando a Cidade
[VÍDEO] Uso da força será aplicado se necessário durante a GLO
Marinha contará com cerca de 1,9 mil militares
Durante a coletiva concedida nesta segunda-feira, no Primeiro Distrito Naval, na Zona Portuária, a força-tarefa que trabalha em conjunto na Garantia da Lei e da Ordem (GLO), nos Portos e Aeroportos do Rio de Janeiro, o vice-almirante Renato Ferreira, comandante do Corpo de Fuzileiros Navais, explicou que o uso da força será empregado quando necessário.
“A Marinha do Brasil se prepara constantemente para o combate e o combate moderno não é mais como o combate da 2ª Guerra Mundial, da guerra do Vietnam, em que havia simplesmente a aplicação da força e nada mais. Desde o começo deste século que o combate passou a ser no espectro do conflito, na aplicação da força com emprego limitado, podendo chegar até às operações benignas quando a força armada é usada em desastres. Todas as Forças Armadas do mundo se adestram nesse espectro completo, neste sentido, a Marinha vem aplicando esforços, com seus meios navais, seus fuzileiros navais para saber atuar em todos eles sabendo atuar em todos os eixos e graduar a intensidade do uso da violência. O importante é saber a hora de aplicar a força total, a hora de usar controlada ou quando não é preciso usar. Nós estamos prontos para qualquer uma das situações”, afirmou o Vice-Almirante.
Segundo ele, o patrulhamento realizado pela Marinha acontecerá em uma poligonal delimitada nos portos, que não inclui a região da baía que margeia o Complexo da Maré. Ele explicou que necessariamente, para chegar à Maré é necessário passar pela Baía de Guanabara.
A Marinha do Brasil contará com cerca de 1,9 mil militares e 120 meios, entre navios, como os Navios Patrulha Oceânicos, diversos tipos de embarcações e veículos do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) durante a missão de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) que ocorrerá nos portos do Rio de Janeiro, de Itaguaí e de Santos (SP).