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Capital Fluminense

Policial militar suspeito de integrar milícia de Zinho é alvo de operação em Santa Cruz

Segundo a PF, o policial militar prestaria apoio logístico aos milicianos, guardando materiais e armas, entre outros ilícitos

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Policial militar suspeito de integrar milícia de Zinho é alvo de operação em Santa Cruz
Policial militar suspeito de integrar milícia de Zinho é alvo de operação em Santa Cruz (Foto: Divulgação)

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (4), a Operação Fortis contra um policial militar lotado no 27º BPM (Santa Cruz), investigado por integrar a milícia comandada por Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, que atua na região da Zona Oeste do Rio.

Segundo a PF, o policial militar prestaria apoio logístico aos milicianos, guardando materiais e armas, entre outros ilícitos.

Ao todo, estão sendo cumpridos três mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao PM, sendo um deles no Batalhão de Santa Cruz. Também houve buscas em Campo Grande e em Sepetiba.

Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada em Organização Criminosa. O alvo da operação não teve a identidade divulgada.

Munições e carregadores apreendidos

Materiais encontrados dentro de armário sem identificação no alojamento do Batalhão de Santa Cruz (Divulgação/PF)

Munições de fuzil .762, carregadores de AK47 e de pistola, além de coletes à prova de bala, foram apreendidos pela Polícia Federal no Batalhão de Santa Cruz. Os materiais foram encontrados dentro de um armário sem identificação no alojamento da unidade e, segundo a PM, não pertencem à corporação.

As munições e os carregadores passarão por uma perícia técnica para identificar quem seria responsável pelos materiais.

Os bens apreendidos e demais documentos de interesse para a investigação seriam encaminhados à Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro.

O trabalho, desenvolvido pelo Grupo de Investigações Sensíveis da PF no Rio (Gise Facções) em conjunto com a Delegacia de Repressão a Drogas (DRE), contou com a colaboração da Corregedoria da PM.

Por meio de nota, a Polícia Militar disse que não compactua com desvios de conduta de seus agentes.

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