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Capital Fluminense

Polícia tenta localizar assassinos de ex-PM na Zona Oeste

Anderson Gonçalves de Oliveira era suspeito de envolvimento com a milícia e foi morto no Anil em fevereiro

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"BMW" e "Fielzin" são procurados pelo assassinato do ex-PM Anderson Gonçalves de Oliveira (imagem: divulgação)

O Disque Denúncia divulgou nesta quarta-feira (01) um cartaz para ajudar a obter informações que levem às prisões dos traficantes Juan Breno Malta Ramos Rodrigues, o “BMW” e Leonardo de Araújo Alves da Silva, o “Fielzin” ou “Fielzin da Penha”, ou “Fielzin 22”.

Os dois são considerados foragidos e foram indiciados pelo assassinato do ex-Policial Militar Anderson Gonçalves de Oliveira, o “Andinho” ou “Andinho Polícia” no dia 11 de fevereiro em um condomínio na Estrada do Engenho d’Água, no Anil, na Zona Oeste. Anderson era suspeito de envolvimento com uma milícia que atua na Comunidade do Tirol, na Freguesia.

Andinho foi condenado por seu envolvimento com a milícia e ficou mais de dois anos preso, mas foi solto em outubro de 2022, momento em que se aliou ao miliciano Playboy da Curicica (Leandro Xavier da Silva) e passou a fazer parte da disputa com traficantes do Complexo da Penha e da Cidade de Deus pelo domínio da Comunidade da Gardênia Azul.

A região foi dominada pelo tráfico após antigos milicianos da Gardênia Azul se aliarem a facção criminosa que controla a Cidade de Deus, o que gerou diversos confrontos entre traficantes e milicianos na região.

Durante a investigação do assassinato de Andinho, realizada pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), foi apurado o envolvimento dos traficantes Philip Motta Pereira, o “Lesk” ou “CR7” e de Raphael Ferreira Marçal, o “Careca”. Ambos foram mortos posteriormente. “Lesk” pelo homicídio de três médicos na Barra da Tijuca. Francisco Glauber Costa de Oliveira, o
“Glauber” ou “GL”, preso em março deste ano, também foi responsabilizado pelo crime. 

Quem tiver informações que levem à prisão de “BMW” e “Fielzin” pode entrar em contato com o Disque Denúncia pelos telefones 2253-1177 e 0300-253-1177. O anonimato é garantido.