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Patrulhando a Cidade

Polícia prende foragido da justiça há 15 anos por homicídio praticado na Barra da Tijuca

Eulisses Pinheiro estava com documentos falsos e tinha armas brancas e munições em casa

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(Foto: Divulgação)

Uma operação conjunta realizada por policiais civis da 67ª Delegacia Policial, em Guapimirim e policiais militares lotados na 2ª Companhia (Guapimirim) do 34º Batalhão de Polícia Mililtar, na tarde desta segunda feira (13), resultou na prisão de Eulisses Pinheiro da Cruz Filho, acusado de matar uma advogada com três tiros e tentar matar o marido da vítima.

Miriam Teixeira Cacciola era advogada do criminoso e da empresa dele em 2007, quando o crime ocorreu. Na ocasião, Eulisses cometeu o crime por estar desconfiado da venda de imóveis administrados pela vítima, gerando uma divergência de R$ 60 mil no valor aproximado.

O marido da vítima, Gianpiero Cacciola, também foi baleado na época, mas conseguiu fugir do local. Miriam, que foi baleada com dois tiros pelo assassino, perdeu as forças e caiu no chão, tendo sido atingida mais uma vez pelo homem.

A prisão preventiva de Eulisses foi decretada na época que o crime ocorreu, mas ele conseguiu permanecer foragido durante cerca de 15 anos.

Segundo reportagens da época, Miriam era mãe de uma adolescente, filha de um Desembargador do Estado do Rio de Janeiro e dona de uma pousada no Maranhão.

Gianpiero é irmão do mafioso italiano Salvatori Cacciola, que estava preso no Brasil e foi solto através de um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal.

Quando abordado em sua residência pelas equipes policiais, Eulisses identificou-se com documentos falsificados em nome de Luiz Antônio de Souza Brito, só admitindo a identidade falsa após confronto com as impressões digitais.

Documentação falsa apresentada por Eulisses. (Foto: Divulgação)

Na residência do acusado foram encontradas 125 munições de calibre 12, três espadas tipo ninja (catanas), um facão de mata, uma besta (tipo de arco flecha) em forma de espingarda e 12 flechas apropriadas para tal arma.

Armas apreendidas na casa de Eulisses. (Foto: Divulgação)

Eulisses também foi autuado em flagrante pela prática dos crimes de uso de documento falso e posse ilegal de munições. Somadas, as penas podem ultrapassar 20 anos de prisão em regime fechado.

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