Patrulhando a Cidade
Polícia Civil prende homem acusado de pedofilia e divulgação de vídeos de pornografia infantil
Na casa do acusado foi encontrada grande quantidade de vídeos de pornografia infantil armazenada no aparelho celular deleUm homem acusado de pedofilia foi preso em flagrante, nesta quinta-feira, por policiais civis da 12ª DP (Copacabana), com apoio operacional de PMs do 19º BPM (Copacabana), na cidade de Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio. Com ele foram apreendidos arquivos contendo cenas de sexo explícito envolvendo crianças. As investigações começaram depois que os policiais civis receberem uma notícia-crime de uma acompanhante, que foi procurada por um homem em um aplicativo de mensagens, após divulgar um anúncio dos serviços em uma plataforma digital.
O acusado, que se identificou apenas pelo primeiro nome, passou a especificar as preferências e ressaltou que estava a procura de crianças para manter relações sexuais e chegou a enviar um vídeo pornográfico. O homem ainda fez uma proposta ofertando uma grande quantia em dinheiro para que a filha de nove anos fosse aliciada para a prática de atos sexuais.
De acordo com a polícia, por causa da gravidade dos fatos, a mulher que fez a denúncia foi orientada a manter contato com o pedófilo, simulando interesse, a fim de conseguir novas informações para as investigações. Nas conversas, o homem também fez menção à outra mulher que estaria disposta a oferecer a própria filha de um ano e seis meses para as práticas sexuais.
Durante a conversa, o investigado enviou outros três vídeos com conteúdo de pornografia infanto-juvenil. Foram iniciadas buscas para qualificar e identificar o local onde ele estava. Os policiais representaram pela busca e apreensão e afastamento de sigilo de dados dos dispositivos eletrônicos do homem, tendo sido a representação acolhida pelo juiz da 21ª Vara Criminal do Rio.
Na casa do acusado foi encontrada grande quantidade de vídeos de pornografia infantil armazenados no aparelho celular dele. O homem operava uma plataforma digital e realizava a venda de pacotes com conteúdo audiovisual de pornografia infanto-juvenil, os quais eram transmitidos via aplicativo de mensagens aos compradores.