PM pede prisão de policiais envolvidos em operação que resultou em morte de adolescente na Cidade de Deus - Super Rádio Tupi
Conecte-se conosco

Capital Fluminense

PM pede prisão de policiais envolvidos em operação que resultou em morte de adolescente na Cidade de Deus

Policiais militares responderão pelos crimes de fraude processual, omissão de socorro e descumprimento de missão

Publicado

em

(Foto: Reprodução)

A Corregedoria  Geral da Secretaria de Estado de Polícia Militar, por meio da 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar, indiciou na manhã desta quinta-feira (24/08), quatro policiais militares da Corporação acusados de fraude processual e outras irregularidades praticadas durante a ação que resultou na morte de um adolescente, na madrugada do último dia 07 de agosto,  na localidade da Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

A investigação da CGPM apontou indícios de fraude processual, omissão de socorro e descumprimento de missão por parte dos policiais à época lotados no Batalhão de Polícia de Choque (BPChq), durante a tentativa de abordagem ocorrida naquela madrugada.

A ação resultou na morte do adolescente Thiago Menezes. O procedimento apuratório interno, em paralelo às investigações da Polícia Civil, foi baseado no depoimento dos policiais envolvidos.

Numa investigação concluída em 17 dias após o fato, a CGPM  manteve contatos permanentes  com o comando do BPChq e com a Delegacia de Homicídios da Capital que investiga o caso no âmbito da Polícia Judiciária, fornecendo a identificação dos agentes envolvidos e demais informações relevantes para elucidar as circunstâncias da abordagem que resultou na morte do adolescente.

Todos os quatro policiais envolvidos na abordagem e condução da vítima foram ouvidos pela CGPM.  Após o fato, o Comando da Corporação determinou de imediato que os agentes que participaram da ação fossem transferidos de unidade e afastados do serviço das ruas provisoriamente até o fim das investigações.

Cabe informar que todo o material recolhido durante a investigação da CGPM já foi entregue ao Ministério Público Militar.