Capital Fluminense
Light identifica ‘gato’ em fábrica de gelo na Zona Oeste
Ação de combate ao furto de energia contou com apoio da DDSD
Técnicos da Light identificaram uma fraude no consumo de energia em uma fábrica de gelo, em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro, durante ação realizada hoje (24/1) para combater o furto de energia. A operação contou com o apoio da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) e policiais do PROEIS. Dois representantes do local foram conduzidos à Delegacia para prestar depoimentos
A fraude fazia com que o estabelecimento deixasse de registrar cerca de 32Mwh/mês, o que equivale a, aproximadamente, R$ 30 mil em contas de energia, segundo estimativas da Light.
O furto de energia é crime previsto no artigo 155 do Código Penal, com pena de até oito anos de prisão, e causa prejuízos à toda a população, pois podem causar incêndios e acidentes.
A sobrecarga provocada pelo furto de energia – os chamados “gatos” – configura uma das situações mais peculiares enfrentadas pela Light, dentre todas as distribuidoras brasileiras. O prejuízo anual para a companhia é de cerca R$ 750 milhões.
Para se ter uma ideia do tamanho do desafio, de cada 10 clientes regulares existem outros 6 que furtam energia.
O furto de energia é também um dos principais causadores de falta de luz. Algo que deve impactar comunidades no verão, onde estão os maiores índices de ‘gatos’, quando as temperaturas elevadas aumentam o consumo perdulário nessas localidades. Isto porque os transformadores são configurados para atender o número de clientes que a concessionária tem cadastrados. Mas, em muitos lugares, o volume de ligações clandestinas é até 5 vezes superior à demanda suportada pelo transformador, o que sobrecarrega e danifica o equipamento.
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