Capital Fluminense
Grife do tráfico: Bandidos fazem uniforme em homenagem a filho morto de traficante
“Abelha” está foragido desde julho do ano passado
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(Traficante Boca Rica/Foto Reprodução)
Uma situação inusitada tomou conta das favelas do Rio que são dominadas pelo Comando Vermelho. Uma camisa de futebol com o desenho de um zangão, em referência ao traficante Wilton Quintanilha, o “Abelha”, passou a ser utilizada não só por traficantes, mas também por diversas pessoas que apoiam o criminoso nas comunidades cariocas.
Além da figura do zangão, na camisa vem escrita a frase; “Pablo vive”, uma homenagem a Pablo Rabello, filho do traficante, que foi morto durante troca de tiros em 2019, no Complexo da Penha.
“Abelha” está foragido desde que deixou o presídio de Bangu, em julho do ano passado após facilitação de Raphael Montenegro, que na época era secretário de administração penitenciária.
Rabello foi morto aos 26 anos e possuía inúmeras anotações criminais. Na época em que o filho morreu, Abelha estava preso e não foi autorizado a acompanhar o enterro.
O criminoso que posou para a foto usando a blusa é o traficante conhecido como Boca Rica. Ele possui esse apelido por usar dentes de ouro. Em nota, a Polícia Civil disse que apura o caso.
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