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Família de Durval Teófilo cobra esclarecimentos à Marinha por caso de assassinato
Viúva e filha de 6 anos de Durval estão sofrendo ameaças desde o início das investigações e vão deixar o condomínio onde moravam há 15 anosA Marinha do Brasil foi oficiada nesta sexta-feira (11) a prestar esclarecimentos sobre a morte de Durval Teófilo Filho, de 38 anos, que foi morto a tiros pelo sargento Aurélio Alves Bezerra, na porta do condomínio onde moravam, em São Gonçalo, no dia 2 de fevereiro.
De acordo com o advogado da família da vítima, Luiz Carlos de Aguiar, a viúva e a filha de 6 anos de Durval estão sofrendo ameaças constantes desde o início das investigações e decidiram que vão deixar a casa onde moravam há 15 anos por medo. O imóvel deve ser colocado à venda nos próximos dias.
Por meio de nota, a defesa de Luziane Teófilo informou que uma denúncia sobre as ameaças será formalizada na Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí, que investiga o caso, na próxima segunda-feira (14).
Procurada pela Super Rádio Tupi, a Marinha do Brasil não havia se manifestado sobre o ofício enviado pela família de Durval até a última atualização desta reportagem.
Sargento da Marinha está preso
O sargento Aurélio Alves Bezerra está preso desde a noite do crime, no dia 2 de fevereiro. Inicialmente, a Polícia Civil havia indiciado o militar por homicídio culposo de Durval, quando não há intenção de matar, mas após um pedido do Ministério Público do Rio, alterou a tipificação do crime para homicídio doloso, quando há intenção de matar.
Durval Teófilo, de 38 anos, foi morto a tiros ao ser confundido com um ladrão pelo sargento Aurélio Bezerra. Ele chegou a ser socorrido para o Hospital Estadual Alberto Torres, mas não resistiu aos ferimentos.
Neste sábado (12), acontecerá uma manifestação exigindo justiça e investigação imparcial sobre a morte de Durval Teófilo, na Praça Zé Garoto, em São Gonçalo, às 9h.