Patrulhando a Cidade
Bandidos que faziam mulher refém se rendem no Estácio
Neste momento, o Batalhão de Operações Especiais e o Batalhão de Choque reforçam o policiamento na região
(Foto: Marcos Antonio de Jesus/Super Rádio Tupi)
Quatros criminosos que faziam uma mulher de refém em um dos acessos ao Morro do São Carlos, no Estácio, se renderam por volta das 16h desta quinta-feira (27). Essa foi a segunda invasão de criminosos em residências na região. Nas imagens, é possível verificar que os bandidos ameaçavam a mulher com uma arma.
Neste momento, o Batalhão de Operações Especiais, o BOPE, e o Batalhão de Choque reforçam o policiamento na região.
Desde quarta-feira (26), um confronto entre bandidos de facções rivais leva pânico à região. Uma mulher morreu vítima de bala perdida. Ana Cristina da Silva, de 25 anos, estava indo trabalhar no bar da família e tentou proteger o filho de 3 anos.
O porta-voz da Polícia Militar, Coronel Mauro Flies disse que o Rio de Janeiro vive as consequências de anos de abandono na área social e na segurança pública.
Mauro Flies disse que a polícia militar respeita a decisão do Supremo Tribunal Federal, que proibiu ações nas comunidades durante a pandemia, mas disse que a determinação atrapalha o combate ao narcotráfico no Rio.
Sobre a ação no Complexo de São Carlos, o porta-voz disse que ela não foi exitosa, uma vez que uma vítima inocente perdeu a vida, porém afirmou que, se não a Polícia Militar, um rio de sangue escorreria pelas ruas do Complexo.
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