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Capital Fluminense

Armas usadas para matar Fernando Iggnácio foram utilizadas em outros assassinatos

Os crimes aconteceram em abril e junho do ano passado

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em

(Reprodução)

A Polícia Civil concluiu  que as armas usadas para matar o bicheiro Fernando Iggnácio também foram utilizadas para assassinar outros dois milicianos, acusados de integrar a quadrilha do contraventor, que atua na Zona Oeste do Rio.

De acordo com a perícia da Delegacia de Homicídios, os cinco indiciados pelo assassinato do bicheiro foram os mesmos que executaram outros dois homens no ano passado.

As vítimas foram identificadas com o Sérgio Lima Ferraz Filho, o Sérgio Monstro, morto em abril, e Jorge Crispim Silva Santos, assassinado no mês de junho de 2020.

Segundo a  investigação, Crispim era considerado pela polícia como sendo o braço direito do contraventor. Fernando Iggnácio foi morto em 10 de novembro de 2020, em um heliponto do Recreio dos Bandeirantes.

No local, equipes da DH apreenderam quatro fuzis (um FAL, dois AK-47 e um M16). Com uma espécie de camuflagem com grama, dois deles foram usados no crime. Um dos AK e o FAL, de acordo com a perícia, foram utilizados para matar o bicheiro

Ainda de acordo com informações divulgadas nesta quinta-feira (25) pela Polícia Civil, novos resultados de balística demonstraram, agora, que o mesmo AK e o M16 também dispararam contra Sergio Monstro e Crispim.

Dos cinco acusados, já estão presos o cabo Rodrigo Silva das Neves, conhecido como Cabo das Neves, encontrado no mês passado na Bahia, e o policial militar reformado Márcio Araújo de Souza, apontado como mandante do crime.

Continuam foragidos o PM de São Paulo Otto Samuel D’Onofre Andrade Silva Cordeiro, o ex-PM Pedro Emanuel.

Márcio Araújo de Souza,  é um 1° Sargento da Polícia Militar, e principal segurança de Rogério de Andrade, sobrinho de Castor de Andrade, e antigo rival de Iggnácio.