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‘Turno de sexo’: 700 trabalhadores denunciam assédio no McDonald’s

Jovens funcionários acusam gerentes da gigante de fast food de pedir sexo em troca de turnos de trabalho

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Créditos: depositphotos.com

McDonald’s do Reino Unido está sendo alvo de um escândalo sexual, depois que 700 funcionários denunciaram ter sofrido assédio dentro das lojas da gigante de fast food. O caso, chamado de “sex shift” ou “turno do sexo” vem chamando atenção dos principais veículos de imprensa do mundo. As vítimas são, principalmente, mulheres adolescentes em suas primeiras experiências de emprego.

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As acusações dizem que os gerentes faziam perguntas inapropriadas de teor sexual, além de toques inadequados durante o trabalho. Eles também teriam se “aproveitado de jovens trabalhadoras”, conforme divulgado por jornais ingleses.

À BBC, uma jovem identificada como Claire (nome fictício) disse ter trabalhado em uma loja por poucos meses e se viu forçada a pedir demissão após seu gerente lhe pedir sexo para liberar uma troca de turnos. Ela tinha 17 anos na época, enquanto ele estava na casa dos 30.

“Você não espera que isso aconteça. Foi totalmente inapropriado”, declarou. Claire disse que entrou em contato com a empresa para falar sobre o assédio sofrido, mas foi aconselhada a aguentar a situação.

Em 2022, uma jovem – então com 16 anos – afirma ter sido tocada sem consentimento por seus colegas de trabalho. “Eles apalpavam barriga, cintura, bunda. Em cada turno em que eu trabalhava, havia pelo menos um comentário sendo feito ou eu seria escovado, uma mão roçaria em mim, ou seria uma coisa mais grave, como ter minha bunda agarrada, quadris agarrados”, disse ao The Sun.

Processo 

Os 700 funcionários e ex-trabalhadores estão processando o fast food, alegando que a empresa não os protegeu do assédio sexual e moral que sofreram. Um ex-colaborador disse que foi enviado para outra filial por uma punição de seu gerente. Ele disse que se tivesse uma irmã ou uma filha, “não gostaria que elas trabalhassem no McDonald’s”. 

Em nota, o McDonald’s disse que busca garantir a segurança dos quase 170 mil funcionários das lojas do Reino Unido. “Realizamos um extenso trabalho no último ano para garantir que tenhamos práticas líderes do setor em lugar para apoiar esta prioridade. Qualquer incidente de má conduta e assédio é inaceitável e está sujeito a investigação e ação rápidas e completas”, diz o texto.

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