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Trump eleva tom contra Zelensky e diz que líder ucraniano é ‘desrespeitoso’
Presidentes dos EUA e Ucrânia discutem exploração de recursos naturais em reunião marcada por acusações e divergências
Em um encontro carregado de tensão, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na Casa Branca nesta sexta-feira (28) para a assinatura de um acordo sobre a exploração de terras raras no território ucraniano.
Durante a conversa, Trump não poupou críticas e classificou Zelensky como “desrespeitoso”. Confira o vídeo:
“Você está apostando com a vida de milhões de pessoas. Você está apostando com a Terceira Guerra Mundial. Você está apostando com a Terceira Guerra Mundial, e o que você está fazendo é muito desrespeitoso com este país, um país que te apoiou muito mais do que muitos disseram que deveria”, disse Trump.
EUA garantem participação nos recursos minerais ucranianos
O pacto concede aos EUA uma participação significativa nos recursos minerais ucranianos, com o objetivo de compensar os custos de assistência militar fornecida durante o conflito com a Rússia.
Durante a reunião, Trump acusou Zelensky de “arriscar uma Terceira Guerra Mundial” ao resistir a certos termos do acordo e enfatizou a importância do apoio americano para a sobrevivência da Ucrânia no conflito.
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O vice-presidente dos EUA, JD Vance, também criticou Zelensky por sua postura nas negociações, considerando-a desrespeitosa.
Acordo amplia presença americana na Ucrânia
O acordo estabelece a criação de um fundo conjunto de minerais, no qual a Ucrânia cederá 50% dos recursos extraídos para investimentos americanos no país. Embora não inclua garantias explícitas de segurança, a presença empresarial dos EUA na Ucrânia é vista como um elemento dissuasor contra futuras agressões.
A visita de Zelensky ocorre em um momento delicado, com a administração Trump buscando equilibrar suas relações entre Ucrânia e Rússia. Líderes europeus expressaram preocupação com possíveis acordos que possam favorecer Moscou e alertaram Kiev sobre os riscos de confiar plenamente nas promessas americanas.
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