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Suprema Corte dos EUA autoriza possível banimento do TikTok

Decisão judicial pode levar à suspensão do app neste domingo; futuro do TikTok dependerá do governo Trump

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Créditos: depositphotos.com / rafapress

Nesta sexta-feira (17), a Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou o recurso apresentado pelos proprietários do TikTok, abrindo caminho para que a proibição da rede social entre em vigor ainda neste fim de semana. O argumento da empresa, que alegava violação da Primeira Emenda, foi descartado.

A administração do presidente Joe Biden, cujo mandato termina na próxima segunda-feira (20), considera o aplicativo uma ameaça significativa à segurança nacional devido a suas conexões com a China.

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A medida pode ser implementada a partir deste domingo (19), mas ainda há incertezas sobre como será aplicada aos 170 milhões de usuários norte-americanos, conforme relatado pela CNN. Com a posse do republicano Donald Trump, o cenário pode mudar. Em uma declaração na rede Truth Social, Trump afirmou que a decisão sobre o TikTok será analisada em breve, mas reiterou que respeita a determinação da Suprema Corte.

O presidente eleito convidou Shou Chew, CEO do TikTok, para comparecer à cerimônia de posse em uma posição de destaque. Segundo o Washington Post, Trump planeja conceder entre 60 e 90 dias para que uma solução seja encontrada, possibilitando que o aplicativo continue acessível nos Estados Unidos. Entre as opções previstas pela legislação aprovada na gestão Biden, está a venda das operações do TikTok para uma empresa americana ou a saída completa do aplicativo do mercado norte-americano.

Duas possíveis soluções já começaram a circular. Uma delas seria a compra do TikTok pelo bilionário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), que mantém uma relação próxima com Trump. Outra alternativa seria o grupo Project Liberty, liderado pelo empresário Frank McCourt, que confirmou à CNBC ter apresentado uma proposta para adquirir os ativos do TikTok nos Estados Unidos.

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