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Operadoras aéreas da América Latina querem apoio de governos para compensar perdas durante a pandemia

No mês de abril, a previsão é uma perda de 10 milhões de passageiros.

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(Foto: Reprodução/Agência Brasil)

(Foto: Reprodução/Agência Brasil)

Com cenário prejudicado e operações reduzidas devido ao isolamento social provocado pela pandemia do novo coronavírus, operadoras aéreas da América Latina querem apoio governamental para compensar as perdas. O debate e os desafios durante a pandemia foram apresentados em entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira (16) pela Associação Latino-americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta).

No mês de abril, a perda de passageiros pode chegar a 10 milhões no comparativo com o mesmo mês do ano anterior. 

Contudo, pelo balanço da entidade Brasil e México operaram em patamar “quase normal”. A Alta também projetou as perdas em receitas para a região, que diante da pandemia devem alcançar até os US$ 18 bilhões.

Um problema adicional derivado do cancelamento de voos e do reparo das operações é a demanda de resolução dos cancelamentos, como medidas de reembolso, de crédito ou de remarcação.

O setor também deseja que as regras trabalhistas sejam mais flexíveis. A ideia é poder demitir trabalhadores durante um período e recontratar parte depois, quando a atividade voltar a um nível melhor.

“São trabalhadores especializados. Um piloto de avião, por exemplo, não vai ser caminhoneiro. Queremos uma exceção temporal de pagamentos ou encargos sociais para que tenhamos como ter essa mão de obra para que possa voltar a trabalhar”, defendeu o diretor executivo da Alta, Luis Felipe de Oliveira.

No tocante às compensações, Oliveira defendeu a extensão do prazo para reembolso. Segundo ele, a devolução concentrada em um curto espaço de tempo pode ter um impacto muito grande no balanço das firmas.

Uma das formas de amenizar esse problema pode ser a abertura de linhas de crédito por parte de instituições financeiras.