Ciência e Saúde
Navio de cruzeiro no Japão tem 10 casos confirmados de coronavírus
Embarcação está ancorada ao largo da costa da cidade de YokohamaAutoridades de saúde do Japão confirmaram que dez pessoas a bordo de um navio de cruzeiro ancorado ao largo da costa da cidade de Yokohama, nas proximidades de Tóquio, estão infectadas com o novo coronavírus.
O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar Social anunciou nesta quarta-feira, 5/02, os resultados dos testes.
O navio Diamond Princess permanece ancorado na costa de Yokohama desde a noite de segunda-feira, 3/02. Estão a bordo passageiros provenientes de 56 países e regiões. O ministério vem examinando os mais de 3.700 passageiros e tripulantes que estão no navio.
A medida foi tomada depois que um morador de Hong Kong, que havia participado de um cruzeiro no navio, teve a infecção pelo coronavírus confirmada após seu desembarque no território.
O navio havia partido do porto de Yokohama no dia 20 de janeiro, fazendo paradas em diversos portos, incluindo a província de Kagoshima, no sul do Japão, e Hong Kong.
O Japão vai manter a proibição para entrada de estrangeiros que tenham estado na província chinesa de Hubei até 14 dias antes de sua chegada ao país.
O governo impôs a proibição de entrada no sábado, 31/01, para ajudar a controlar a expansão do vírus no Japão. Fontes governamentais informam que visitantes são convidados a declarar voluntariamente se estiveram em Hubei nos últimos 14 dias. Elas dizem que o governo precisa garantir a segurança do ponto de vista epidemiológico.
As autoridades também informaram nessa terça-feira que a quarentena para japoneses que retornaram da capital de Hubei, Wuhan, será reduzida de 14 para 10 dias. A decisão foi tomada após a Organização Mundial da Saúde estimar que o período de incubação do novo coronavírus é de dois a 11 dias.
Foi solicitado a japoneses que deixaram Wuhan em aviões fretados pelo governo que permaneçam em instalações específicas por 14 dias, mesmo que tenham teste negativo para o vírus ou não apresentem sintomas.
*As informações são da Agência Brasil