Mercado imobiliário de temporada na Flórida atrai brasileiros acima dos 50 anos

De acordo com dados da National Association of Realtors, conhecida como a “capital mundial das férias”, Orlando, na Flórida, é a opção preferida dos brasileiros que querem investir no mercado imobiliário nos Estados Unidos. Além disso, o Brasil é o quinto país com mais estrangeiros que investem em imóveis nos EUA, apenas entre abril de 2021 e março de 2022, os brasileiros investiram US$1,6 bilhão neste setor.

Boa parte desses investimentos estão sendo feitos em casas de férias na Flórida, conhecidas como vacation homes. Nesse modelo, os compradores brasileiros aproveitam o imóvel uma ou duas vezes por ano e disponibilizam a residência para aluguel por temporada.

“O mercado de temporada é sempre procurado pelo brasileiro para diversificar o seu investimento. Assim, com a rentabilidade do imóvel, é possível pagar o financiamento e ainda ter lucro”, explica Eduardo Pavone, corretor credenciado na Flórida.

Além da vantagem financeira, a Flórida passou a ser vista como um destino tranquilo para se viver. De acordo com o especialista, em seu escritório, cerca de 70% das casas de temporada que foram vendidas para investidores brasileiros nos últimos 6 meses foram para casais com mais de 58 anos.

“Em média, o público que atendo são de casais que já são aposentados, avós, que estão numa faixa etária entre 50 e 60 anos. Estão em busca de uma vida relativamente mais confortável para ter sua casa de férias aqui em Orlando, curtir com tranquilidade e segurança o crescimento dos seus netos”, disse Pavone.

O corretor explicou que, “esse é um movimento bem interessante, porque anteriormente os números que nós tínhamos eram de investidores na faixa dos seus 40, 50 anos, e pais. Ou seja, casais com filhos a partir dos seus 3 anos de idade até os seus 14 anos eram os maiores compradores”, comentou. Atualmente, o Brasil está na quinta posição entre os países com mais clientes no mercado de imóveis na Flórida, atrás apenas de China (US$6,1), Canadá (US$5,5), Índia (US$3,6) e México (US$2,9).