Estados Unidos anunciam recompensa pela prisão de Maduro
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Estados Unidos anunciam recompensa de U$ 25 milhões pela prisão de Maduro

Após a posse de Maduro na Venezuela, ocorrida nesta sexta-feira (10), diversos países ao redor do globo se manifestaram em oposição

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Foto: Reprodução

A cerimônia de posse de Nicolás Maduro aconteceu nesta sexta-feira (10) em Caracas, capital da Venezuela. O início de seu terceiro mandato presidencial é marcado por manifestações de oposição de diversos países. Em resposta, os Estados Unidos aumentaram a recompensa pela captura de Maduro e ampliou sanções econômicas ao país.

“Maduro demonstrou, mais uma vez, total desrespeito pelas normas democráticas ao prosseguir hoje com uma posse ilegítima”, declarou a Casa Branca.

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O país norte-americano tomou medidas punitivas e aumentou a recompensa pela captura de Maduro para U$ 25 milhões. Além disso, o governo ainda anunciou a ampliação das sanções econômicas impostas ao país. Enquanto isso, Canadá, Inglaterra e União Européia também impuseram novas sanções econômicas contra 15 pessoas ligadas ao governo venezuelano.

O vice-presidente brasileiro, Geraldo Alckmin, respondeu em entrevista a jornalistas que a confirmação da posse de Maduro é “lamentável” e que “a democracia é civilizatória e precisa ser fortalecida”.

As eleições venezuelanas de 2024 foram fraudadas?

As eleições presidenciais na Venezuela ocorreram em julho de 2024, e os resultados, que decretaram a vitória de Maduro com 51,2% dos votos contra Edmundo González, foram questionados por vários países. Após a demora na apresentação dos dados de votação, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) afirmou que o órgão sofreu um ataque hacker.

A oposição do governo, que já sofria retaliação de Maduro, desconfiou de uma possível fraude e coletou as atas eleitorais impressas pelas urnas eletrônicas no país. De acordo com eles, o concorrente de Maduro a presidência, Edmundo González, havia vencido por ampla vantagem, com quase 70% dos votos. 

Mesmo com as sérias acusações, o CNE se negou a apresentar as atas eleitorais das urnas, afirmando que uma revisão dos documentos seria realizada pela Suprema Corte.

Onda de protestos pelo país e exílio de González

Após o resultado das urnas, a população venezuelana foi as ruas protestar contra o governo Maduro. De acordo com informações de ONGs locais, o país registrou mais de 28 mil mortes. Além disso, testemunhas afirmam que o governo também realiza sequestros, torturas e prisões arbitrárias.

A Justiça venezuelana também emitiu um mandado de prisão, um mês após as eleições, contra Edmundo González. O político estava escondido na Embaixada da Espanha e foi coagido a deixar o país, além de ser obrigado a assinar um termo reconhecendo a vitória de Maduro. Atualmente, ele está em asilo político na Espanha.

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