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Bairro ganhará reforma para proteger prostitutas em Amsterdã
"Acho que muitas das mulheres que trabalham lá se sentem humilhadas, ridicularizadas, e essa é uma das razões de estarmos pensando em mudanças", argumenta prefeita da capital holondesaA prefeita de Amsterdã, Femke Halsema, lançou na última quarta-feira, uma série de planos para reformular o distrito da luz vermelha e suas vitrines em uma tentativa de proteger as profissionais do sexo da curiosidade dos turistas. O projeto trata-se da transformação mais radical no comércio sexual do local desde que os holandeses legalizaram a prostituição há quase duas décadas. A ideia é que as mulheres não se exponham mais em quartos com vitrines.
Para Reuters, Femke Halsema disse que as alterações são necessárias por causa das mudanças sociais, incluindo o aumento do tráfico humano e do número de turistas que visitam o local e usam seus celulares para tirar e publicar fotos das mulheres. Na entrevista dada antes do lançamento, a prefeita de Amsterdã ainda argumentou: “Somos forçados pelas circunstâncias porque Amsterdã muda. Acho que muitas das mulheres que trabalham lá se sentem humilhadas, ridicularizadas, e essa é uma das razões de estarmos pensando em mudanças”.
Os planos incluem quatro pontos principais: acabar com as vitrines de rua, fechar bordéis no centro da cidade e transferi-los para outros locais, reduzir o número de bordéis no centro da cidade e intensificar a fiscalização de profissionais nas vitrines. As propostas, delineadas em um relatório intitulado “O Futuro da Prostituição nas Vitrines de Amsterdã”, também incluíram uma mais abrangente para uma “zona erótica” que teria um portão de entrada, algo semelhante a um sistema usado em Hamburgo.
As opções serão apresentadas a moradores e comércios em reuniões na prefeitura neste mês, e uma será escolhida e submetida a votação no conselho municipal no final deste ano, afirmou a prefeita.